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‘Deplorável’, ‘misoginia’ e ‘desrespeito’: governistas reagem ao bate-boca de Marina no Senado

Publicado 27/05/2025 • 20:00 | Atualizado há 1 dia

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Parlamentares e ministros governistas prestaram solidariedade à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se retirou de uma audiência pública no Senado nesta terça-feira (27).
  • Após bate-boca entre ela e parlamentares de oposição, a ministra exigiu um pedido de desculpas do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que disse que ela não merecia ser respeitada.
  • A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara afirmou que a reação contra a colega "fere" mulheres e governo.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, participa do programa A Voz do Brasil

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Parlamentares e ministros governistas prestaram solidariedade à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se retirou de uma audiência pública no Senado nesta terça-feira (27).

Após bate-boca entre ela e parlamentares de oposição, a ministra exigiu um pedido de desculpas do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que disse que ela não merecia ser respeitada. Como não foi atendida, Marina se retirou da audiência pública da Comissão de Infraestrutura.

A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara afirmou que a reação contra a colega “fere” mulheres e governo. Um dos senadores que discutiu com Marina, Plínio Valério afirmou que “a mulher Marina merecia respeito, a ministra, não”. Em março deste ano, o senador foi denunciado ao Conselho de Ética da Casa por ter dito que teve “vontade de enforcar” Marina.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que se sentiu agredida pessoalmente com o caso de Marina, afirmando que “violência política de gênero e raça tenta nos calar todos os dias”, mas que ambas “não serão interrompidas”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez elogios ao currículo e trabalho da colega, dizendo que Marina é uma “liderança reconhecida mundialmente por sua trajetória de luta pelo bem-estar do planeta e do povo brasileiro”. Haddad afirmou que a ministra tem “todo seu respeito e solidariedade”.

O presidente nacional do PT e senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o episódio foi “deplorável” e que a postura dos colegas senadores foi “misógina e desrespeitosa”. “Ela esteve aqui como convidada e saiu agredida por quem, em 2025, acredita que pode mandar uma mulher ‘se colocar no seu lugar’. Inaceitável! Minha solidariedade à ministra”, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).

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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu Marina e disse que os senadores Plínio Valério e Marcos Rogério (PL-RO) agiram como agressores, sujo comportamento é “inadmissível”.

“Inadmissível o comportamento do presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério, e do senador Plínio Valério, na audiência de hoje com a ministra Marina Silva. Totalmente ofensivos e desrespeitosos com a ministra, a mulher e a cidadã. Manifestamos repúdio aos agressores e total solidariedade do governo do presidente Lula à ministra Marina Silva”, disse Gleisi.

Já a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) comparou a diferença de tratamento com a ministra convidada e com os influencers convocados para a CPI das Bets. “Quem vai lá prestar depoimento pelo envolvimento com as bets e a destruição de famílias é tietado, tira selfie com senadores e faz de tudo uma grande piada”, disse a deputada se referindo à sessão com a influenciadora Virgínia Fonseca, que foi interrompida por pedido de foto de senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) com ela.

Uma semana depois, o senador pediu desculpas pela interrupção. “Enquanto uma Ministra de Estado, que vai ao Senado no exercício de sua função, respeitosamente criar um diálogo com os senadores sobre a preservação da Amazônia, é, novamente, atacada gratuitamente”, comparou Erika.

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