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Mercado de cartões no Brasil ultrapassa R$ 4 trilhões em 2024 e deve crescer 10% em 2025
Publicado 21/05/2025 • 16:29 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/05/2025 • 16:29 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Cartões de crédito.
Pixabay.
O mercado de cartões de crédito e débito no Brasil movimentou mais de R$ 4 trilhões em transações em 2024, segundo dados da Núclea, empresa especializada em transações digitais e inteligência de dados. A expectativa é que o setor registre crescimento de 10% ao longo de 2025.
Com cerca de 45% do consumo das famílias passando por esse meio de pagamento, os cartões seguem como protagonistas na economia brasileira.
“Estamos acompanhando um crescimento contínuo e sustentável, impulsionado por inovações tecnológicas e pela maior aceitação entre consumidores e comerciantes”, afirmou Lucas Sancassani, superintendente executivo de Negócios da Núclea.
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A empresa é responsável por processar mais de 90% das operações com cartões no país.
Segundo Sancassani, o setor tem mostrado resiliência diante de mudanças regulatórias e da chegada de novas soluções ao mercado. “Regulações como o Registro de Recebíveis e a evolução das plataformas de pagamento fortaleceram a indústria e a tornaram mais adaptável”, completou.
Essa confiança também é refletida pelos comerciantes: 88% deles esperam manter ou ampliar as vendas por meio de cartões em 2025, o que demonstra a robustez do sistema frente aos desafios do mercado.
Apesar da expansão, o setor enfrenta transformações importantes. As taxas cobradas dos lojistas pelas operadoras (MDRs – Merchant Discount Rates) estão sob pressão devido à intensa concorrência, reprecificação dos serviços, redução do custo de funding e surgimento de novos meios de pagamento.
“As mudanças na dinâmica do setor exigem revisão dos modelos de negócio. A queda nos MDRs tem levado as empresas a buscar novas fontes de receita, como os serviços financeiros, para manter a rentabilidade”, explica Sancassani.
Uma das principais oportunidades apontadas pela Núclea é a antecipação de recebíveis de cartões, que cresce a uma taxa média anual de 28,8%.
Esse recurso tem sido essencial para pequenas e médias empresas, especialmente diante das dificuldades de acesso ao crédito tradicional.
“As elevadas taxas de juros no Brasil restringem o crédito convencional. A antecipação de recebíveis é hoje a alternativa mais eficiente para garantir capital de giro às PMEs”, destacou o executivo.
Outro pilar relevante é o parcelamento sem juros, prática amplamente difundida no varejo brasileiro. Em 2024, 42% das compras foram parceladas.
Esse comportamento gera uma base consistente para operações de antecipação. “É uma matéria-prima valiosa: tem baixo risco e alto potencial de rentabilidade para quem atua na cadeia de pagamentos”, concluiu Sancassani.
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