Mercado de fusões pode crescer em 2025, diz Ricardo Lacerda, do BR Partners
Publicado 27/12/2024 • 20:37 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 27/12/2024 • 20:37 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O Brasil pode ter bons resultados de fusões e aquisições de empresas caso a equação fiscal dos próximos anos seja sustentável, afirmou o sócio-fundador do banco de investimentos BR Partners Ricardo Lacerda em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Para Lacerda, apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter se desentendido com o mercado, houve uma tentativa de reaproximação, e isso pode ajudar em questões econômicas, como as altas taxas de juros e pressão cambial –esse tipo de variável, afirma, tende a atrapalhar o mercado de fusões e aquisições.
Os últimos anos foram de forte atividade de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições), com destaque para o pico de 2021, quando os juros baixos estimularam o mercado de capitais e impulsionaram uma série de transações.
Os anos seguintes, 2022 e 2023 foram de volatilidade: “Houve turbulências, mas, mesmo assim, foi um período ativo. A expectativa de queda de juros em 2024 não se concretizou, mas o mercado continuou aquecido”, afirmou ele.
Lacerda ressaltou que o mercado atual apresenta dinâmicas diferentes em comparação a períodos anteriores de alta de juros, quando o segmento de M&A tendia a se retrair. Em dezembro, no entanto, o aumento das expectativas sobre juros futuros e o recorde do dólar pioraram as operações.
O empresário destacou o potencial do mercado brasileiro, que conta com empresas de qualidade em diversos setores. “O Brasil tem muitas empresas boas. Em cada setor que analisamos, encontramos 10 ou 15 empresas listadas e outras não listadas, mas com porte para M&A”, afirmou.
Ele ainda reforçou a importância do empreendedorismo nacional, que ganhou força a partir do final da década de 1990. “Quando comecei nesse mercado, o Brasil tinha poucas empresas, alguns oligopólios e muitas estatais. Depois, assistimos ao florescimento do empreendedorismo, com o surgimento de várias empresas em diferentes setores da economia. Isso é um privilégio e um motor da nossa economia.”
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