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Metrô defende uso do terreno da antiga Ford e contesta crítica da Prologis

Publicado 08/11/2025 • 16:38 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • O Metrô de São Paulo defendeu a desapropriação parcial do terreno da antiga fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, para instalar o pátio de trens da futura Linha 20-Rosa, afirmando que utilizará apenas 24% da área total, equivalente a 224 mil m².
  • A empresa Prologis, proprietária do local, afirma que a decisão inviabiliza o projeto de um parque logístico no espaço.
  • O Metrô afirmou que a área será indenizada a valor de mercado. Embora os valores oficiais não tenham sido divulgados, fontes indicam que a Prologis adquiriu o terreno em 2024 por cerca de R$ 850 milhões, referente à área total de quase 1 milhão de m².

Estação Sacomã de metrô

Wikicommons

O Metrô rebateu as críticas da Prologis sobre a desapropriação do terreno da antiga fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, onde seria construído um mega parque logístico. Com a desapropriação, essa área agora será ocupada pelo pátio de trens da futura Linha 20-Rosa, o que, segundo a Prologis, inviabilizará o empreendimento imobiliário.

Em nota, o Metrô disse que usará apenas 24% da área total do terreno da Prologis. Ele acrescentou que o terreno é necessário para o funcionamento da nova linha, que tem previsão de atender 1,4 milhão de passageiros por dia.

Além disso, o uso deste terreno evitará a desapropriação de, no mínimo 10 mil m² de imóveis nos arredores, inclusive residenciais. “O Metrô de São Paulo estudou exaustivamente todas as alternativas técnicas para implantação do pátio da futura Linha 20-Rosa”, afirmou.

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“O terreno mostrou-se como o mais viável, por atender a requisitos fundamentais para a logística da linha, em razão de sua proximidade do traçado, que vai possibilitar a redução de construção de estacionamentos intermediários de trens e servir como ponto estratégico para a partida de duas tuneladoras (tatuzões)”.

O Metrô informou ainda que dialogou com a Prologis demonstrando que a área oferecida por ela não atenderia aos requisitos necessários para as futuras instalações ferroviárias, podendo inviabilizar a implantação do pátio e dificultar a construção da linha, além de prejudicar o funcionamento do próprio empreendimento imobiliário pela necessidade de circulação de 600 caminhões diários pelo terreno, para a remoção de terra das escavações.

Para minimizar os impactos, o Metrô se comprometeu a utilizar apenas 24% do terreno (224 mil m² de um total de quase 1 milhão de m²). Para se ter uma ideia, o pátio Jabaquara tem cerca de 400 mil m². Vale destacar que a área a ser desapropriada será indenizada com valor de mercado, segundo o Metrô.

As partes não citaram valores, mas segundo fontes que acompanharam a aquisição do terreno pela Prologis, em 2024, o negócio saiu por R$ 850 milhões (considerando a área total de quase 1 milhão de m²).

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