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‘Não estou disposto a brigar’, diz Lula sobre Trump, mas ressalta que ‘Brasil não depende tanto dos EUA’

Publicado 03/08/2025 • 14:36 | Atualizado há 1 hora

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (03) durante um evento no diretório do PT, que tem um "limite de briga com o governo americano" e que não quer desafiar os Estados Unidos.
  • Lula afirmou que realizou diversas reuniões com lideranças mundiais, apontando que durante este mandato abriu 398 novos mercados para os produtos brasileiros, o que assusta "quem acha que é dono do mundo".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (03), que não está disposto a brigar com o presidente norte-americano, Donald Trump, por conta do tarifaço. “Nós estamos trabalhando, nós vamos ajudar as nossas empresas, nós vamos defender os nossos trabalhadores e vamos dizer que quando quiser negociar, as propostas estão na mesa. Eu não estou disposto a brigar. Esse país é um país de paz.”, afirmou durante um evento no diretório do PT, em Brasília.

A declaração aconteceu no auge da guerra tarifária entre os dois países. Na semana passada, Trump assinou uma ordem executiva que eleva a taxação sobre produtos brasileiros a 50%.

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Lula disse que existe um “limite de briga com o governo americano”, mas afirmou ainda que “o Brasil, hoje, não é tão dependente dos Estados Unidos, o Brasil tem uma relação comercial muito ampla no mundo inteiro. A gente tá muito mais tranquilo, do ponto de vista econômico, mas obviamente que eu não vou deixar de compreender a importância da relação diplomática com os EUA que está durando 201 anos”.

O presidente afirmou que as propostas já foram apresentadas aos EUA por seu vice, Geraldo Alckmin, e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para “negociar em igualdade de condições”.

“Nós temos o que negociar, nós temos tamanho, nós temos postura, nós temos interesses econômicos e nós temos interesses políticos para negociar”, afirmou. E comentou ainda que não irá “abrir mão” de uma alternativa para o dólar nas relações comerciais. “Eu não preciso ficar subordinado ao dólar”, fazendo referência à proposta de criação de uma moeda comum para os países do BRICS.

“Como é que aparece um país que até ontem era tratado como se fosse uma republiqueta de banana querendo falar grosso, querendo dizer que é preciso criar uma moeda de comércio para não ficar tudo dependendo do dólar? Como aparece um país ousando desafiar a grande potência? Nós não queremos desafiar, nós apenas queremos dizer ‘eu quero passar'”, disse.

Lula afirmou que realizou diversas reuniões com lideranças mundiais e abriu “398 novos mercados para os produtos brasileiros”, o que assusta “quem acha que é dono do mundo”.

Ele voltou a criticar o presidente Trump afirmando que ele “quer acabar com o multilateralismo” e voltou a chamar de inaceitável a imposição americana por motivos políticos.

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