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OMSA publica relatório que reconhece Brasil como livre de gripe aviária em granjas comerciais

Publicado 26/06/2025 • 19:23 | Atualizado há 5 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) publicou nesta quinta-feira (26) o documento em que ratifica o reconhecimento da autodeclaração do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade em granjas comerciais.
  • O reconhecimento ocorre após a implementação dos protocolos exigidos pelo organismo internacional, 28 dias após a erradicação do único foco identificado no País, em Montenegro (RS), em 15 de maio.
  • A OMSA já havia atualizado o status do caso no sistema oficial da entidade para "encerrado", na última sexta-feira, e agora passa a disponibilizar publicamente o relatório técnico com a descrição das medidas adotadas no Brasil.

Expectativa de normalização das exportações avícolas no Brasil.A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) demonstrou um sentimento positivo em relação à recuperação do setor de produtos avícolas, após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) declarar o fim da doença de Newcastle no Brasil. Essa decisão é vista como um passo crucial para a reativação das exportações, especialmente no Rio Grande do Sul, que foi a área mais impactada pela enfermidade.A ABPA destacou que a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura já foi informada sobre a nova situação e solicitou a normalização dos embarques para os mercados que estavam sob restrições. A entidade também fez elogios ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltando que medidas ágeis são essenciais para restaurar a confiança nos produtos avícolas do país.Atualmente, a suspensão das exportações de produtos avícolas brasileiros ainda se aplica a 43 mercados, que apresentam diferentes níveis de restrição. A ABPA acredita que, com a atualização do status sanitário, será possível avançar na liberação desses mercados e retomar as vendas internacionais.A recuperação do comércio avícola é vista como uma prioridade, e a ABPA está confiante de que, com o apoio do governo e a superação das barreiras sanitárias, o setor poderá se reerguer e voltar a ocupar seu espaço no mercado global.#ABPA #produtos avícolas #exportações #doença de Newcastle #mercado global

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) publicou nesta quinta-feira (26) o documento em que ratifica o reconhecimento da autodeclaração do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade em granjas comerciais. O reconhecimento ocorre após a implementação dos protocolos exigidos pelo organismo internacional, 28 dias após a erradicação do único foco identificado no País, em Montenegro (RS), em 15 de maio.

“O objetivo desta autodeclaração é a recuperação do Brasil como país livre de infecção por vírus da influenza aviária de alta patogenicidade em aves”, afirma o documento oficial encaminhado pelo governo brasileiro à OMSA em 18 de junho. A autodeclaração foi assinada por Marcelo de Andrade Mota, diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e delegado do Brasil junto à organização.

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Gripe aviária: 17 países retiram restrições à carne de frango do Brasil

A OMSA já havia atualizado o status do caso no sistema oficial da entidade para “encerrado”, na última sexta-feira, e agora passa a disponibilizar publicamente o relatório técnico com a descrição das medidas adotadas no Brasil.

Entre as ações sanitárias adotadas após a confirmação do caso no Rio Grande do Sul estão o abate sanitário das aves, o descarte oficial de carcaças, subprodutos e ovos férteis produzidos nas quatro semanas anteriores à detecção, a limpeza e desinfecção da granja e a adoção de um vazio sanitário iniciado em 21 de maio. A vigilância foi reforçada em um raio de 10 km da granja afetada, com a realização de várias rodadas de inspeção clínica e coleta de amostras, todas com resultados negativos para gripe aviária.

Segundo o relatório, a rápida resposta se baseou no Plano Nacional de Contingência para Emergências Sanitárias e no plano de vigilância para influenza aviária e doença de Newcastle, que envolve ações em granjas industriais, criações de fundo de quintal e aves silvestres em todo o território nacional. A vacinação contra influenza aviária segue proibida no país.

A confirmação do status sanitário é estratégica para o setor avícola, já que o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango. Após o reconhecimento do encerramento do foco em Montenegro pela OMSA, 17 países importadores comunicaram oficialmente ao governo brasileiro a retomada das compras de carne de frango. Segundo o Ministério da Agricultura, voltaram a importar Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Japão, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã.

Apesar da reabilitação parcial, as exportações seguem suspensas para 15 mercados, entre eles China, União Europeia, Canadá, Chile, Filipinas e Índia. As suspensões envolvem tanto decisões dos países importadores quanto a interrupção voluntária da certificação por parte do Brasil, conforme os protocolos sanitários bilaterais.

Além disso, 14 países ainda mantêm restrições específicas ao frango proveniente do Rio Grande do Sul, como Arábia Saudita, México, Reino Unido, Omã, África do Sul, Angola e Cuba. Três países – Emirados Árabes Unidos, Catar e Jordânia – limitam o veto ao município de Montenegro, enquanto outros oito aplicam a restrição apenas ao raio de 10 km em torno do foco.

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