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ORIGINAIS TIMES – EXCLUSIVO CNBC: Por que a disputa bilionária entre marketplaces acirra o mercado de e-commerce no Brasil

Publicado 03/12/2025 • 10:00 | Atualizado há 15 minutos

KEY POINTS

  • O e-commerce brasileiro segue em forte expansão desde 2018 e caminha para maior concentração, com Mercado Livre, Shopee, Magalu e Amazon disputando dominância; Shein e Temu avançam como novos entrantes.
  • A Shopee reforça o modelo Local to Local, ampliando a base de vendedores nacionais e reduzindo dependência do cross-border; segundo a empresa, mais de um terço da população brasileira acessa o app mensalmente.
  • Entre os desafios do setor estão logística, sustentabilidade do crescimento e custo de aquisição de clientes; a Shopee diz operar mais de 10 CDs e 150 galpões, enquanto consumidores seguem impulsionando o mercado em busca de preço, conveniência e entregas rápidas.

O comércio eletrônico segue em expansão no Brasil desde 2018, impulsionado pela digitalização e pela mudança no comportamento de consumo. Nesse ambiente competitivo, consumidores buscam cupons e promoções, enquanto os marketplaces consolidam presença e ampliam participação.

O especialista em varejo Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, afirma que o setor caminha para concentração. “Praticamente hoje nós temos quatro grandes plataformas disputando a dominância do mercado: o Meli, o Shopee, o Magalu e a Amazon”, disse. Ele citou ainda Shein e Temu como novos entrantes em ascensão.

A Magalu, que começou como uma loja de presentes nos anos 1950, registrou R$ 31 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2025. O e-commerce respondeu por quase 70% do total. Já o Mercado Livre, empresa argentina fundada em 1999, atingiu US$ 12 bilhões em receita entre janeiro e junho, sendo US$ 7 bilhões ligados às vendas online.

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A Amazon opera no país desde 2012 e combina comércio eletrônico com tecnologia e streaming. No primeiro semestre, as vendas líquidas globais somaram mais de US$ 320 bilhões. A Shopee, de Singapura, chegou ao Brasil em 2019 e considera o mercado estratégico, especialmente pela alta adesão a aplicativos e pelo número de empreendedores.

Segundo Luciana Hackman, head de Relações Governamentais da Shopee, “mais de um terço da população brasileira acessa o aplicativo mensalmente”. Ela afirma que consumidores buscam variedade, preços competitivos e benefícios econômicos. Hackman também aponta o potencial do empreendedorismo no país. “Podemos contribuir positivamente para o fortalecimento do empreendedorismo, especialmente de pequenas e médias empresas”, disse.

A Shopee avançou no modelo local, captando vendedores nacionais e reduzindo a dependência do cross-border. Serrentino destaca esse movimento como diferencial. “Eles avançaram muito rapidamente para o modelo chamado Local to Local, no qual você recruta sellers locais para fazer vendas locais”, afirmou.

As campanhas promocionais são uma das estratégias da plataforma. “A gente até costuma dizer que a gente faz quase uma Black Friday por mês”, disse Hackman. Segundo ela, as ações envolvem cupons de frete grátis, descontos e moedas dentro do aplicativo.

Entre os desafios do setor estão manter a base ativa sem elevar os gastos de marketing, crescer com sustentabilidade e ampliar a infraestrutura. A Shopee afirma ter mais de 10 centros de distribuição e 150 galpões pelo país. “A gente tem se dedicado muito em garantir uma logística eficiente”, disse Hackman.

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