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Missão de Alckmin e Padilha à Índia e China mira indústria farmacêutica e investimentos privados
Publicado 07/10/2025 • 20:19 | Atualizado há 3 horas
Publicado 07/10/2025 • 20:19 | Atualizado há 3 horas
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Vacinação em adultos e idosos: desafios
Pexels
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitarão a Índia em busca de investimentos privados para pesquisa e produção farmacêutica nacional. O país, um dos maiores polos mundiais de medicamentos genéricos, é visto como parceiro estratégico para o Brasil em transferência de tecnologia e inovação.
Padilha destacou que “há grande interesse em fortalecer as relações com a Índia e atrair novos investimentos de pesquisa e produção para o Brasil”.
A visita faz parte da missão internacional de Padilha, que iniciou nesta quarta-feira (8), e também inclui Reino Unido e China. O objetivo da agenda é ampliar parcerias em pesquisa, inovação e produção de medicamentos e vacinas. A viagem reforça o papel do Brasil à frente da Coalizão do G20 para Produção de Saúde, grupo que reúne as maiores economias do mundo em torno de uma agenda de cooperação e soberania sanitária.
“O Brasil lidera hoje uma das principais plataformas internacionais de cooperação em saúde. Essa missão busca consolidar parcerias estratégicas em pesquisa e produção”, disse Padilha ao anunciar a viagem.
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A primeira parada será em Londres, onde o ministro se reunirá com representantes do Ministério da Saúde britânico e do National Health Service (NHS). As conversas devem envolver gestão hospitalar, financiamento público e incorporação tecnológica, além de cooperação em pesquisa clínica.
Segundo Padilha, o novo marco regulatório brasileiro, que reduz de 180 para 30 dias o prazo para aprovação de estudos clínicos, “vai permitir ao país desenvolver projetos em parceria com universidades e indústrias da União Europeia, fortalecendo a ciência e atraindo investimentos”.
China: produção de vacinas e equipamentos médicos
Na sequência, Padilha visita Pequim, onde participará de reuniões com autoridades e indústrias farmacêuticas. O foco será ampliar a cooperação na produção de vacinas e equipamentos médicos, além de reforçar a parceria entre o Instituto Butantan e instituições chinesas no desenvolvimento da vacina contra a dengue, prevista para 2026.
“Estamos atraindo investimentos e ampliando acordos que reforçam a capacidade nacional de produzir vacinas e insumos estratégicos”, afirmou o ministro.
O Brasil preside atualmente a Coalizão do G20 para Produção de Saúde, criada após a pandemia para fortalecer cadeias produtivas globais e reduzir desigualdades no acesso a medicamentos e vacinas. Sob a liderança brasileira, a iniciativa busca integrar países em desenvolvimento e criar mecanismos de financiamento multilateral para emergências sanitárias.
“O Brasil tem potencial para ser um centro global de pesquisa e inovação em saúde, atraindo investimentos e fortalecendo o SUS como modelo de acesso universal”, disse Padilha.
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