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Perspectiva de desfecho positivo nas conversas em Washington é ‘baixa’, afirma CEO
Publicado 05/09/2025 • 01:55 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 05/09/2025 • 01:55 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
O último dia da missão de empresários brasileiros à capital dos Estados Unidos ocorreu nesta quinta-feira (4), com o objetivo de tentar renegociar as tarifas com o governo americano.
O CEO global do Grupo Stefanini, Marco Stefanini, acompanhou as conversas com empresários americanos e afirmou que o lado empresarial está chegando a um ponto “limite” nas negociações, durante entrevista exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
O executivo destacou que havia três objetivos centrais nas conversas em Washington: a questão política, a investigação sobre práticas brasileiras na Seção 301 e as tarifas aplicadas às exportações brasileiras.
Ele classificou as conversas como “razoáveis”, mas ressaltou que agora a questão política, que não está na alçada dos empresários, precisará ser resolvida — apesar de afirmar que as negociações comerciais não irão parar.
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“Eu diria que a gente está chegando perto do nosso limite, né? A gente teve uma estratégia agora também adicional de procurar que as negociações sejam setoriais. Se você trabalha por setor, isso facilita a conversa, porque você alinha muito a cadeia toda produtiva, a parte afetada americana e, principalmente, nós, que somos os maiores interessados. Mas eu diria que está quase lá. Eu acho que agora, para ter avanços significativos, é do lado político.”
Stefanini opina que a perspectiva de um desfecho positivo para essas conversas é “baixa”, afirmando que não está sendo pessimista e, sim, “realista”. Ele também alerta que o Brasil deve “tomar bastante cuidado na questão da investigação 301”.
Ao comparar as negociações brasileiras com as de outros países, o CEO destacou a importância da participação dos líderes, comentando a possibilidade de uma conversa entre Trump e Lula. No caso do Brasil, que também tem um viés político, o peso da participação dos líderes é “ainda maior”.
“A gente tem que entender que a participação dos líderes de cada nação é fundamental”, finalizou.
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