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Pesquisa aponta que maioria das mulheres diz que ajudaria a pagar pelo anel de noivado
Publicado 29/12/2025 • 07:59 | Atualizado há 2 horas
Publicado 29/12/2025 • 07:59 | Atualizado há 2 horas
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A temporada de noivados chegou, sendo dezembro o mês mais popular para pedidos de casamento no mundo todo, de acordo com o The Knot.
E embora tradicionalmente se espere que os homens desembolsem pelo diamante — como Beyoncé disse em 2008, ele deveria ter “colocado um anel nele” — muitas mulheres estão mudando suas expectativas sobre quem faz a compra.
Quase 71% (70,6%) das mulheres dizem estar dispostas a contribuir com o custo de seu anel de noivado, de acordo com a recente Pesquisa de Noivado de Fim de Ano do DatingAdvice.com com 1.000 adultos em relacionamentos nos Estados Unidos.
Quase 19% disseram que pagariam o anel integralmente, cerca de 23% disseram que pagariam parcialmente e 29% disseram que contribuiriam se necessário.
No Brasil, o anel de noivado não tem o mesmo peso cultural que nos Estados Unidos, e muitos casais optam por alianças de compromisso antes mesmo do pedido formal. Ainda assim, joalherias e dados de mercado indicam crescimento na busca por alianças e anéis comprados em conjunto, refletindo decisões mais compartilhadas e menos ritualizadas em torno de quem paga.
Eis por que Natassia Miller, sexóloga certificada que fundou a empresa de coaching de sexo e relacionamento Wonderlust, acha que as mulheres podem estar mudando de opinião.
Há mais casais ganhando dois salários, com ou sem filhos, do que há uma década, de acordo com o Pew Research Center.
E embora, em média, a diferença salarial entre gêneros persista, existem algumas áreas metropolitanas nos Estados Unidos onde mulheres com menos de 30 anos ganham tanto quanto ou mais que seus colegas homens, segundo o Pew.
“Hoje, com mais casais de renda dupla e mulheres adiando o casamento enquanto constroem carreiras”, diz Miller, “há mais abertura para tratar o anel como um investimento compartilhado.”
No Brasil, dados do IBGE mostram aumento contínuo de domicílios com dupla renda, especialmente entre casais jovens e sem filhos. Além disso, mulheres têm maior escolaridade média que os homens e participação crescente no mercado de trabalho formal, o que contribui para decisões financeiras mais negociadas dentro do relacionamento — inclusive em gastos simbólicos como joias.
Saiba mais:
Esta joia é cara: o custo médio de um anel de noivado é de US$ 5.200, de acordo com o The Knot. E abundam manchetes sobre as dificuldades financeiras dos americanos.
Os preços gerais subiram 25% desde jan. de 2020, de acordo com dados do Índice de Preços ao Consumidor, e quase metade dos americanos acredita que sua situação financeira piorou este ano, segundo pesquisa da Intuit Credit Karma.
“Diante desse cenário, faz sentido que os casais sejam mais pragmáticos”, diz Miller.
“Em vez de um parceiro contrair dívidas para atingir um orçamento de anel arbitrário, algumas mulheres preferem compartilhar o custo e manter a compra alinhada com a realidade.”
No Brasil, a inflação acumulada dos últimos anos e o alto custo do crédito também pressionam decisões de consumo. Segundo o Banco Central, o rotativo do cartão e o parcelamento sem juros se tornaram estratégias comuns para bens duráveis — o que leva muitos casais a priorizarem escolhas financeiras mais realistas, inclusive dividindo custos ou reduzindo gastos com símbolos tradicionais.
Finalmente, mesmo considerando suas realidades financeiras, as mulheres estão dispostas a pagar porque o anel é simbólico.
“Mesmo mulheres que são financeiramente independentes muitas vezes cresceram com uma dieta constante de comédias românticas, pedidos em redes sociais e marketing de noivas, onde o anel é moldado como prova de merecimento e desejo”, diz Miller.
Para muitas mulheres, “um anel de noivado ainda é um símbolo público que diz: ‘Alguém se comprometeu comigo e está disposto a mostrar isso ao mundo’”.
No Brasil, o simbolismo do compromisso também é forte, mas aparece de formas variadas — alianças de namoro, anéis simples ou até anúncios nas redes sociais. A validação pública do relacionamento segue relevante, ainda que desvinculada da ideia de que o homem deve, sozinho, arcar com o custo do símbolo.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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