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‘Grande dia’ e ‘censura’: autoridades se manifestam sobre operação da PF contra Bolsonaro
Publicado 18/07/2025 • 09:51 | Atualizado há 2 horas
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Ton Molina /Fotoarena/Estadão Conteúdo
O ex-presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa após chegar no aeroporto de Brasília
A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizada nesta sexta-feira (18), mobilizou aliados e opositores nas redes sociais. Bolsonaro é investigado por coação no curso do processo, obstrução da Justiça e atentado contra a soberania nacional.
As medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluem o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais e restrições de contato com outros investigados e autoridades internacionais.
A decisão provocou reações intensas tanto de parlamentares da esquerda quanto de nomes ligados ao bolsonarismo.
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O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) comemorou a decisão e classificou o dia como um marco: “Essa é uma medida fundamental para impedir que ele fuja do Brasil, como já vínhamos defendendo em diversas representações à PGR e ao STF. Bolsonaro vai pagar por todos os seus crimes! Grande dia”, escreveu no X (antigo Twitter).
Enquanto isso, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) detalhou as restrições impostas ao pai e associou a decisão judicial a um vídeo divulgado por Bolsonaro direcionado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Guilherme Boulos (PSOL-SP) reforçou o tom de celebração. “Grande dia! Bolsonaro recebe visita da PF e passa a usar tornozeleira eletrônica. No Brasil, os golpistas vão ser punidos.”
Já o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), criticou duramente a decisão do Supremo. “Colocaram tornozeleira em Bolsonaro. Mas não há crime, não há condenação, não há prova. Só há um ‘delito’: enfrentar o sistema. […] Isso não é justiça. É censura.”
A ex-ministra e senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também protestou contra as medidas. Em tom de indignação, questionou a ausência de tornozeleiras em outras figuras públicas. “Acho que agora ninguém mais tem dúvidas que querem prender um homem de 70 anos de idade inocente. […] Cadê as tornozeleiras eletrônicas dos políticos corruptos que desviaram emendas parlamentares? Que vergonha, Brasil!”, escreveu.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu com ironia à operação da PF, dizendo que “a Venezuela está com inveja” da medida. Em publicação no X, ele criticou a decisão e relembrou a aproximação de Bolsonaro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O senador Flávio Bolsonaro (PL) também manifestou apoio ao pai e criticou duramente as medidas judiciais recentes que incluem a proibição de comunicação entre os dois.
“Fica firme, pai, não vão nos calar!”, escreveu Flávio, classificando a decisão como uma “proposital humilhação” que, segundo ele, deixará “cicatrizes nas nossas almas”, mas que servirá de motivação para continuar a “lutar pelo nosso Brasil livre de déspotas”.
Na mesma linha, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) gravou um vídeo comentando a medida e escreveu: “URGENTE! A ditadura escalou mais uma vez no Brasil! Não podemos desistir!!!”.
O deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL-RS), que lidera a oposição na Câmara dos Deputados, também criticou a operação e apontou abuso de autoridade. Em nota publicada nas redes sociais, afirmou que houve uma “grave escalada autoritária” no país.
Sem mencionar diretamente a operação, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou nas redes sociais após a ação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro. Em um story no Instagram, ela publicou uma mensagem religiosa.
“Senhor, Te amarei e Te louvarei por todos os dias da minha vida. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor!”
O deputado federal e ex-secretário de Cultura Mario Frias (PL-SP) também se manifestou nas redes sociais em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, após a operação da Polícia Federal desta sexta-feira (18). Em publicação no X (antigo Twitter), Frias criticou o que chamou de “espetacularização” das decisões judiciais.
“As decisões mais graves contra um ex-presidente da República chegam primeiro à imprensa — sempre aos mesmos canais, sempre aos mesmos apresentadores, com ares de espetáculo”, escreveu.
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