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Lula diz que só não vai disputar eleições de 2026 se tiver problemas de saúde
Publicado 06/09/2025 • 14:35 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 06/09/2025 • 14:35 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Reunião Ministerial. Palácio do Planalto – Brasília (DF)
Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta sexta-feira (5) que apenas problemas de saúde ou o surgimento de um candidato melhor poderiam tirá-lo da disputa presidencial em 2026. Apesar de não oficializar a candidatura, Lula, que completa 80 anos em outubro deste ano, disse não temer nenhum adversário.
“Eu não escolho adversário. Sinceramente, eu já disputei tantas eleições, já disputei com tanta gente. Eu tenho uma trajetória política que quem deve estar preocupado são meus possíveis adversários”, afirmou.
Em agosto, durante reunião ministerial, Lula citou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como possível oponente, em movimento interpretado como mudança de leitura política. Desta vez, evitou nomes, mas ressaltou que “a extrema direita não vai voltar a governar este país”.
O presidente comparou sua trajetória à de Getúlio Vargas, destacando que ambos criaram políticas de inclusão social. Ao citar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943, Lula defendeu que a legislação precisa ser atualizada, não extinta.
“O que você precisa não é acabar com a CLT, é reestruturá-la para adequá-la aos tempos de hoje. Acabar com a CLT é acabar com aquilo que de maior segurança o trabalhador brasileiro já tem”, disse.
Questionado sobre o risco de confronto militar entre Estados Unidos e Venezuela, Lula disse que o Brasil manterá posição de neutralidade ativa. “O Brasil vai ficar do lado que ele sempre esteve: do lado da paz. Guerra não leva a nada, a não ser à matança e ao empobrecimento”, declarou.
O governo brasileiro já havia se manifestado contra a escalada de tensões, mas não participou de negociações diretas com Washington ou Caracas desde as eleições venezuelanas de 2024, cujo resultado o Brasil não reconheceu.
Sobre o Oriente Médio, Lula rejeitou a acusação de simpatia ao Hamas, mas reiterou críticas às ações de Israel em Gaza.
“Se alguém diz que eu tenho simpatia pelo Hamas, é de uma ignorância, má fé e estupidez que não merece crédito. Eu defendo o Estado Palestino”, afirmou.
O presidente voltou a classificar a ofensiva israelense como genocídio e disse que a comunidade judaica brasileira deveria cobrar o governo de Benjamin Netanyahu. “Ele não está fazendo guerra contra o Hamas, está matando mulheres e crianças”, declarou.
Lula também voltou a defender a regulação das redes sociais e admitiu dificuldade no diálogo com o governo de Donald Trump sobre as tarifas comerciais aplicadas contra o Brasil.
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