Trens de média velocidade e expansão do metrô estão entre prioridades de SP, diz vice-governador

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (11), o vice-governador de São Paulo e presidente do Conselho Estadual de Desestatização, Felício Ramuth (PSD), destacou os avanços em infraestrutura no estado e defendeu o modelo de concessões como ferramenta para acelerar entregas e melhorar serviços públicos.

Na área da mobilidade, Ramuth disse que os trens de média velocidade estão entre as prioridades do governo, como a linha que ligará a capital a Campinas — sob responsabilidade do consórcio CRRC/Comporte.

Já o edital do trecho até Sorocaba será lançado ainda este ano, e os estudos para a linha até São José dos Campos devem ser concluídos até o fim da atual gestão. “O trem para Santos é algo mais para frente”, disse.

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Ele também comentou o andamento de obras do metrô e do monotrilho. A Linha 6-Laranja deve operar parcialmente já em 2026, assim como a Linha 17-Ouro, prometida inicialmente para a Copa do Mundo de 2014.

Segundo Ramuth, o governo planeja novas concessões que combinem operação e expansão: “Vamos oferecer uma linha já existente e uma nova linha a ser construída pelo concessionário, com regulação feita pela nova Artesp”.

No setor de saneamento, o vice-governador afirmou que o Estado está dentro do cronograma para universalizar os serviços nas cidades atendidas pela Sabesp em até cinco anos, conforme previsto no contrato de R$ 60 bilhões firmado com a iniciativa privada. “Está tudo absolutamente dentro do cronograma”, garantiu.

Ramuth ressaltou que o maior desafio está nas obras urbanas, que afetam o dia a dia da população. “É preciso mudar a realidade de praias com esgoto in natura, o que compromete o turismo”, pontuou.

Questionado sobre as parcerias ligadas à educação, o vice negou que haja um processo de privatização de escolas.

Segundo ele, os contratos de 20 anos envolvem apenas a construção e manutenção da infraestrutura, incluindo limpeza, segurança e merenda, enquanto a gestão pedagógica permanece com o Estado. “O que muda é que os educadores poderão se dedicar ainda mais ao ensino”, afirmou. O modelo será ampliado para reformar 143 unidades escolares.

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