Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Prazo máximo de pagamento do empréstimo consignado aumenta para 96 meses
Publicado 05/02/2025 • 19:03 | Atualizado há 5 meses
Publicado 05/02/2025 • 19:03 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (5), o aumento do prazo máximo de pagamento do crédito consignado para aposentados do INSS e para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para 96 meses. O prazo atual está em 84 meses. A medida, que será publicada na quinta-feira (6) vale para as modalidades de consignado, cartão de crédito e cartão consignado.
De acordo com Lupi, foram feitas várias simulações pela Previdência e pelo INSS para adoção dessa nova medida. Segundo ele, a proposta é favorável ao tomador de crédito e ao sistema financeiro, já que o porcentual de inadimplência é próximo de 0%. O ministro esclareceu ainda que fica mantido o limite de 35% do empréstimo consignado em folha de pagamento.
“A gente está facilitando a vida do cidadão para que, com mais prazo para pagar, ele diminua a dívida mensal. O que vai ter de facilidade é que vai ter prazo maior de pagar, não prazo maior da dívida”, disse Lupi.
O ministro rejeitou o argumento de que a medida fomenta o endividamento. Segundo ele, hoje, cerca de 90% do total dos beneficiários do consignado chegam no final do prazo já captando outro empréstimo, ou seja, continuam com o benefício.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, reiterou que o que acontece hoje já é uma prorrogação quase ilimitada de alguma parcela. “O aumento do prazo não muda esse status. Ele ter parcela mais barata, que ele não comprometa a sua sobrevivência, a gente dá uma chance maior de ele não ficar tentado replanejando, reprogramando”, disse.
Mais lidas
Governo Lula não pagou emendas de 347 parlamentares até votação do projeto do IOF
Executivos da Nvidia venderam mais de US$ 1 bilhão em ações, segundo relatório
Trump volta a criticar Powell e defende juros nos EUA entre 1% e 2%
IPO da Tesla faz 15 anos com ações que subiram quase 300 vezes
BIS destaca crescimento do Brasil na América Latina, mas alerta para inflação