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Senado derruba aumento do IOF e impõe segunda derrota ao governo em menos de 24 horas
Publicado 25/06/2025 • 20:58 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 25/06/2025 • 20:58 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
O Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira (25), em votação simbólica, o projeto de decreto legislativo (PDL 214/25) que suspende os efeitos do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) promovido por decretos do governo Lula. Como o texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados – por 383 votos a 98 –, segue agora para promulgação, sem necessidade de sanção presidencial.
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A votação representa a segunda derrota do Palácio do Planalto em menos de 24 horas e expõe a deterioração da relação entre o Executivo e o Congresso. A decisão de pautar o texto foi tomada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que rompeu a expectativa do governo de barrar o avanço do PDL. “O Senado não vai mais segurar rojão sozinho”, declarou Alcolumbre, ao liberar a base aliada para votar como quisesse.
O movimento ocorreu em meio ao agravamento das tensões políticas. Alcolumbre manifestou publicamente sua insatisfação com a articulação do governo, especialmente após o Executivo responsabilizar o Congresso pelo impacto na conta de luz com a derrubada de vetos ao projeto das eólicas offshore. Segundo aliados, o senador ficou irritado com a postura de ministros como Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), acusados de atuarem nos bastidores pela derrubada dos vetos e, depois, negarem envolvimento.
Durante a sessão, Alcolumbre subiu o tom: “O objetivo, lamentavelmente, parece ser um só: espalhar o pânico e a confusão entre os consumidores brasileiros, atribuindo ao Congresso Nacional a responsabilidade por um falso aumento da tarifa energética”.
Além do PDL, os senadores também analisaram a proposta de emenda constitucional que atualiza a distribuição de cadeiras da Câmara dos Deputados conforme os dados do Censo 2022. A votação simbólica do PDL reforça o recado institucional: o Congresso não aceitará ser responsabilizado por medidas impopulares articuladas pelo próprio governo.
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