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Setor audiovisual brasileiro movimentou R$ 70,2 bilhões em 2024 e busca política industrial
Publicado 08/10/2025 • 09:38 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 08/10/2025 • 09:38 | Atualizado há 2 meses
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Divulgação: Alesp
O setor audiovisual do Brasil gerou, em 2024, um impacto econômico de R$ 70,2 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a 0,6% da economia nacional, segundo estudo da Oxford Economics encomendado pela Motion Picture Association (MPA). O levantamento aponta ainda que a indústria criou 608.970 empregos diretos, indiretos ou induzidos, superando a força de trabalho de segmentos como indústria automotiva e farmacêutica e ficando à frente também do setor têxtil.
A renda média dos profissionais do setor chega a R$ 6.800 mensais, cerca de 84% acima da remuneração média do país, enquanto o setor teria gerado R$ 9,9 bilhões em impostos. Além da atividade direta na produção e distribuição de filmes e TV, a indústria provoca efeitos multiplicadores na economia, incluindo turismo e promoção do Brasil no exterior, fenômeno conhecido como “turismo de tela”, destacado em pesquisa da Expedia.
Para fortalecer a presença do audiovisual na política pública, foi criada a Federação do Comércio e Indústria Audiovisual (Fica), reunindo diferentes entidades do setor. A iniciativa busca consolidar o audiovisual como uma indústria estratégica e estimular a criação de políticas de Estado, inspiradas em modelos internacionais bem-sucedidos, como o da Coreia do Sul. O país asiático, que fatura cerca de US$ 11 bilhões com exportações de conteúdos audiovisuais e musicais, é citado como exemplo de crescimento sustentável e de uso do setor como instrumento de influência cultural.
Walkíria Barbosa, produtora de cinema e TV e presidente da Fica, ressaltou para a Agência Brasil, que o setor brasileiro tem potencial para expandir ainda mais, aproveitando o território amplo e a diversidade de produções nacionais. A Fica defende, entre outras medidas, a criação de uma agência governamental para exportação de conteúdos e o combate à pirataria, estimando perdas de R$ 14 bilhões por ano em evasão de impostos.
O lançamento do estudo e da Federação ocorreu durante o RioMarket, principal evento de negócios e debates do audiovisual na América Latina, que acontece paralelo ao Festival de Cinema do Rio. O relatório evidencia que a indústria audiovisual brasileira não apenas movimenta recursos financeiros expressivos, mas também desempenha papel estratégico em empregos qualificados, inovação e projeção internacional do país.
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