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CNBCAtivista conservador aliado de Trump morre depois de ser baleado nos EUA

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“Todo mundo está negociando com os EUA, e o Brasil deve fazer o mesmo”, diz ex-embaixador

Publicado 21/07/2025 • 22:55 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • A gestão de Donald Trump completa seis meses com impactos sobre o comércio internacional e pressões diplomáticas a países como o Brasil.
  • Em entrevista ao Jornal Times Brasil, o ex-embaixador Rubens Barbosa avaliou os desdobramentos da política externa dos Estados Unidos e defendeu uma postura negociadora do governo brasileiro diante da tarifa de até 50% anunciada por Trump sobre produtos nacionais.

A gestão de Donald Trump completa seis meses com impactos sobre o comércio internacional e pressões diplomáticas a países como o Brasil. Em entrevista ao Jornal Times Brasil, o ex-embaixador Rubens Barbosa avaliou os desdobramentos da política externa dos Estados Unidos e defendeu uma postura negociadora do governo brasileiro diante da tarifa de até 50% anunciada por Trump sobre produtos nacionais.

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Segundo Barbosa, a atual política comercial dos EUA representa uma ruptura com práticas consolidadas das últimas décadas. “A ordem internacional está sendo alterada de forma inédita, com reversão de alianças e imposição de tarifas a parceiros tradicionais”, afirmou. Para o ex-embaixador, a abordagem do governo americano afeta diversos países, não apenas o Brasil, e tem provocado reações bilaterais em várias frentes, como Reino Unido, Indonésia e União Europeia.

Em relação ao Brasil, Barbosa avaliou que a reação à carta enviada por Trump em julho foi apropriada no campo diplomático, ao convocar o encarregado de negócios da embaixada americana e protestar contra interferência em assuntos internos. No entanto, ele considera que ainda falta uma resposta no campo comercial. “É necessário separar o aspecto político da negociação econômica e iniciar uma articulação direta com o governo americano para reduzir danos ao setor privado”, disse.

Barbosa destacou que as ameaças de Trump a países do BRICS e à substituição do dólar nas transações não se concretizaram. Ele também ponderou que, caso as tarifas de 50% sejam implementadas em 1º de agosto, os EUA devem incluir exceções que atendam aos próprios interesses, como carne bovina ou aço. “A recomendação é negociar, como todos os países estão fazendo, e evitar retaliações imediatas que ampliem os prejuízos ao agronegócio e à indústria”, concluiu.

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