Nvidia pode ser sua própria inimiga? Ações caem após resultados do terceiro trimestre
Alphabet apoia Odoo, pouco conhecida rival da SAP, elevando avaliação para US$ 5,3 bi
Baidu registra queda de 3% na receita do terceiro trimestre, superando expectativas do mercado
Companhia aérea desenvolve tecnologia para constranger passageiros ‘fura-fila’
Inteligência artificial em plataformas de busca de emprego dificulta contratações, diz empresário
Publicado 18/11/2024 • 12:50 | Atualizado há 3 dias
KEY POINTS
Perto de Estrasburgo, agricultores franceses protestam contra a negociação do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul
Frederick Florin/ AFP
O ministro de Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida, afirmou nesta segunda-feira (18) que os termos atuais do tratado comercial entre a União Europeia e o Mercosul são inaceitáveis, e que os países sul-americanos deveriam ter as mesmas obrigações trabalhistas e de ambiente que os europeus.
Lollobrigida é um aliado da primeira-ministra Georgia Meloni.
Os principais sindicatos de agricultura da Itália são contra o tratado, pois a concorrência de produtos agrícolas sul-americanos podem representar uma ameaça.
“As crises geopolíticas já enfraqueceram drasticamente nosso setor primário, que dificilmente poderia resistir ao impacto das importações com custos e preços de produção mais baixos”, disse o político, que é de um partido de extrema direita.
Os fazendeiros franceses (que também são contra o acordo) começaram uma nova onda de protestos contra a ratificação do acordo.
No domingo, o presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu a oposição do seu país ao acordo durante uma visita ao seu homólogo argentino, Javier Milei, em Buenos Aires. “Não será às custas de nossos agricultores”, afirmou, antes de se dirigir à cúpula do G20 no Rio.
Assim como fizeram em janeiro, durante protestos de magnitude sem precedentes, os trabalhadores agrícolas usaram os seus tratores para bloquear estradas em toda a França nesta segunda-feira.
Também plantaram grandes cruzes de madeira, como símbolo da sua morte, e instaram Macron e o governo a fazerem mais.
Os protestos foram em grande parte simbólicos, mas os manifestantes dizem que estão prontos para aumentar a pressão.
“Chega de promessas, comece pelos fatos”, dizia uma placa exposta em uma rodovia no sudeste do país. “Macron, a nossa agricultura está morrendo e você olha para o outro lado”, dizia outra.
No total, “há 85 pontos de manifestação”, disse Pierrick Horel, presidente da Jovens Agricultores (JA).
O Mercosul é formado pelos seguintes países:
Um acordo entre esse bloco e a União Europeia, que tem 27 membros, criaria a maior zona de livre comércio do mundo.
Mais lidas
GWM chega ao Brasil em maio de 2025, com fábrica no interior de SP
Lula discute ajuste fiscal com Haddad e ministros nesta quinta (21)
Baidu registra queda de 3% na receita do terceiro trimestre, superando expectativas do mercado
Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, chega às operadoras SKY+ e VIVO TV
TIMES EXCLUSIVO: Alfredo Cotait analisa impacto da reforma tributária sobre o Simples Nacional, confira