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Segurança no trabalho: por que ela deve ser prioridade de toda a empresa, e não só do RH
Publicado 12/08/2025 • 20:32 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 12/08/2025 • 20:32 | Atualizado há 1 mês
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Quem é o responsável pela segurança de um colaborador? A pergunta parece simples, mas revela um problema frequente nas empresas: tratar a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) como assunto exclusivo do RH. Essa visão limitada enfraquece a gestão de riscos e compromete a integridade dos trabalhadores.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil registrou 724.228 acidentes de trabalho em 2024. Desse total, 74,3% ocorreram durante a execução das atividades, 24,6% no trajeto casa-trabalho e 1% foram relacionados a doenças ocupacionais. Mais de 61% geraram afastamentos de até 15 dias e quase 12% resultaram em licenças superiores a duas semanas.
As Normas Regulamentadoras têm força de lei e visam preservar a vida e a saúde dos trabalhadores. A NR-1 passou por mudanças recentes, incorporando o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), exigindo das empresas uma postura mais proativa e estratégica.
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O conceito de segurança no trabalho hoje vai além da proteção física. Casos de depressão, ansiedade e burnout estão em alta, impulsionados por ambientes tóxicos, metas desumanas e lideranças despreparadas. Esses fatores muitas vezes não aparecem nos laudos médicos, mas se refletem no aumento do turnover e na queda da produtividade.
Investir em treinamentos, canais de escuta ativa, apoio psicológico e capacitação de líderes não é modismo nem assistencialismo — é estratégia de sustentabilidade e desempenho.
As mulheres são as mais afetadas por sobrecarga emocional, microagressões e assédio, sendo também as que mais adoecem mentalmente no trabalho. A NR-1 prevê o mapeamento de riscos, o acompanhamento de indicadores e a adaptação das práticas às condições reais, criando um caminho para ambientes mais seguros e humanos.
Ao tratar a segurança como responsabilidade de todos — e não apenas do RH —, as empresas protegem vidas, fortalecem equipes e constroem operações mais sustentáveis.
Patricia Ansarah
Psicóloga organizacional, precursora do conceito de segurança psicológica no Brasil, com mais de 20 anos de experiência em RH e liderança de grandes empresas. Fundadora de instituto voltado à promoção de soluções integradas para o desenvolvimento de times e organizações.
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