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UP MarKet Dani Rudz

A dança das cadeiras dos estilistas no luxo

Publicado 21/03/2025 • 15:30 | Atualizado há 14 horas

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Dani Rudz

Dani Rudz é comunicadora, criadora de conteúdo, consultora de diversidade corporal e vivências raciais, palestrante, educadora e especialista em moda inclusiva.  Comentarista especialista no Times Brasil - Licenciado CNBC falando ao vivo de Mercado de Luxo e Lifestyle, todas as 6ª feiras. Membro Forbes BLK.

As mudanças na direção criativa das grandes marcas de luxo têm sido frequentes e impactantes, especialmente a partir de 2024. Para te ajudar a visualizar essas transformações, preparei um gráfico com as principais mudanças:

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A chegada de novos diretores criativos, como Chemena Kamali na Chloé e Seán McGirr na Alexander McQueen, sinaliza uma nova geração de talentos assumindo o comando das grandes grifes.


As trocas de diretores criativos também refletem movimentações estratégicas entre as marcas, como a ida de Matthieu Blazy da Bottega Veneta para a Chanel.


As mudanças na direção criativa têm um impacto significativo no mercado de luxo, influenciando as tendências da moda e a percepção das marcas pelo público.


A transição de diretores criativos geralmente leva tempo para se refletir nas coleções e na identidade das marcas e isso é motivo de apreensão entre os especialistas. Muitos especialistas apontam que o ritmo acelerado da moda, impulsionado pelas redes sociais e pelo consumo instantâneo, exige uma renovação constante das marcas.

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A pressão por novidades e tendências efêmeras leva as grifes a buscarem novos talentos criativos que possam injetar frescor e inovação em suas coleções. As marcas de luxo estão cada vez mais preocupadas em se conectar com as gerações mais jovens, que valorizam a autenticidade, a diversidade e a expressão individual. A contratação de novos diretores criativos, com visões e estéticas diferentes, visa atrair esses novos públicos e manter a relevância das marcas no mercado.


Alguns especialistas expressam preocupação com a possibilidade de as mudanças excessivas diluírem a identidade e o legado das marcas, que foram construídos ao longo de décadas. Há um debate sobre o equilíbrio entre a necessidade de inovação e a preservação dos valores e da estética que tornam cada grife única.


A pressão por resultados financeiros e o ritmo intenso de lançamentos podem sobrecarregar os diretores criativos, levando a um desgaste e à necessidade de renovação. Encontrar um equilíbrio entre a visão criativa e as demandas comerciais é um dos grandes desafios enfrentados pelos profissionais da área.


As discussões sobre as mudanças na direção criativa também levantam questões sobre a diversidade e a representatividade na indústria da moda. Há um debate sobre a importância de garantir que as equipes criativas reflitam a diversidade da sociedade, com a inclusão de profissionais de diferentes origens e perspectivas.


O impacto das mudanças na direção criativa vai além das passarelas, inuenciando o mercado de luxo como um todo, desde as tendências de consumo até a percepção das marcas pelo público. É importante notar que a moda é um reexo das mudanças sociais, e que as transformações nas grandes marcas de luxo acompanham as transformações da sociedade.


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