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Adeus, novelas? Futebol vira maior paixão dos brasileiros na TV
Publicado 21/06/2025 • 11:42 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 21/06/2025 • 11:42 | Atualizado há 8 horas
Gol do jogador Danilo do Flamengo, durante partida entre FLAMENGO X CHELSEA (ENG), válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes Fifa 2025, realizado no Lincoln Financial Field, em Philadelphia, na noite desta sexta feira, 20.
Foto: EDUARDO CARMIM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Foi-se o tempo em que as novelas eram a maior paixão do brasileiro na televisão. Outrora sinônimo de altíssimos índices de audiência e de públicos arrebatadores, capazes até de esvaziar as ruas de grandes metrópoles em seus últimos capítulos, os folhetins caíram em desgraça com o passar dos anos. A Globo, que construiu boa parte de seu império com produções do gênero, é a maior prova disso: a barreira dos 30 pontos de Ibope, antes trivial, virou algo praticamente inatingível.
Neste ano, ao menos até o momento da publicação desta edição de Fábrica de Mídia, apenas jogos de futebol conseguiram quebrar a barreira dos 30 pontos. A Globo conquistou seus melhores índices do ano com as partidas da Seleção Brasileira, que ganhou um novo fôlego desde a chegada de Carlo Ancelotti.
O técnico italiano, porém, ainda não conseguiu quebrar um feito histórico: passado praticamente todo o primeiro semestre, a Record segue sendo dona do maior pico de audiência de 2025 – a partida entre Palmeiras e Corinthians, pela final do Campeonato Paulista, alcançou 31,6 pontos na Grande São Paulo.
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Desde que o atual modelo de aferição de audiência televisiva foi instituído, a Record jamais conseguiu ser detentora do pico anual de audiência por tanto tempo. É difícil acreditar que a rede chegará ao fim do ano com o título de momento de maior número de telespectadores simultâneos, mas a manutenção da conquista por um semestre inteiro é um feito e tanto. Feito este que corrobora o título da coluna: o futebol passou a ter muito mais poder de fogo no Ibope do que as novelas.
E não só no Ibope. Considerando também as redes sociais, chega a ser espantoso confrontar o número de comentários de um capítulo de Vale Tudo (atualmente em cartaz na faixa das 21h da Globo, a mais nobre da teledramaturgia brasileira) com uma partida qualquer da Copa do Mundo de Clubes, que começou na semana passada. Os números do torneio têm sido arrebatadores: considerando apenas as transmissões da Globo e do SporTV – ou seja, desconsiderando a audiência da Cazé TV, mais de 75 milhões de brasileiros assistiram a pelo menos 1 minuto do torneio em apenas uma semana.
O desgaste das novelas fica ainda mais evidente quando observamos as realidades de outras emissoras de televisão. Na Record, a turca Força de Mulher virou um ponto fora da curva em meio aos baixos índices das produções nacionais da emissora. No SBT, o departamento de teledramaturgia está sob sério risco de extinção diante do fracasso de A Caverna Encantada, que foi despromovida do horário nobre, que concentra a maior parte dos investimentos do mercado publicitário, para às 14h. Na Band, nem mesmo o fenômeno Beleza Fatal, que dominou atenções no streaming, conseguiu sair da casa do 1 ponto.
Todas as emissoras abertas citadas nesta edição de Fábrica de Mídia têm algo em comum: Globo, Record, SBT e Band conquistaram os seus melhores desempenhos de audiência em 2025 com partidas dos mais diversos campeonatos de futebol. Desde amistosos da Seleção, passando por campeonatos regionais e chegando ao desfecho da Champions League, todos os torneios aumentaram – e muito – a performance habitual de suas exibidoras.
Não é difícil imaginar que as emissoras vão, cada vez mais, concentrar seus investimentos na disputa pela aquisição de campeonatos futebolísticos. Os torneios não são baratos, muitas vezes são negociados em dólar, mas tem se tornado garantia de alta audiência. E a regra é clara: quanto maior for a sua audiência, maior a chance de o mercado publicitário responder com um grande aporte para os comerciais do evento.
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