Bastidores de Brasília Julia Lindner

Em meio à expectativa por ‘tarifaço de Trump’, conversa entre Brasil e EUA é adiada

Publicado 31/03/2025 • 20:51 | Atualizado há 2 dias

Julia Lindner

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem experiência na cobertura de política e economia em Brasília desde 2016. Com passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

KEY POINTS

O telefonema entre o chanceler Mauro Vieira e Jamieson Grier, representante de Comércio da Casa Branca (USTR), ocorreria nesta segunda-feira (31).
A conversa foi adiada por parte do governo americano por incompatibilidade de agendas, frustrando a expectativa de autoridades brasileiras.
Apesar do empenho, não houve até o momento um compromisso de que o Brasil ficaria de fora da lista dos países que serão atingidos pelas tarifas recíprocas de Trump.

Presidente Trump durante solenidade do Mês da História das Mulheres nos EUA

RS/Fotos Públicas

O telefonema que ocorreria nesta segunda-feira (31) entre o chanceler Mauro Vieira e Jamieson Grier, representante de Comércio da Casa Branca (USTR), para tratar da imposição de tarifas extras por parte do governo americano foi adiado por incompatibilidade de agendas, frustrando a expectativa de autoridades brasileiras. De acordo com integrantes do Itamaraty, ainda não há uma nova data para a conversa ocorrer.

A ligação estava prevista para ocorrer às vésperas do aguardado “tarifaço” do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciado para quarta-feira (2).

Autoridades do governo brasileiro fazem um esforço há semanas para tentar minimizar os impactos da imposição de tarifas pela gestão Trump. Como mostrou o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, a iniciativa também envolveu a ida de uma comitiva diplomática do Brasil que foi a Washington na semana passada.

As tratativas buscam, ainda, rever a decisão que impôs tarifa de 25% às importações americanas de aço e alumínio.

Apesar do empenho, não houve até o momento um compromisso de que o Brasil ficaria de fora da lista dos países que serão atingidos pelas tarifas recíprocas de Trump. O presidente dos EUA indicou que quer iniciar a política com “todos os países”.

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