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Musk volta a atacar projeto de Donald Trump: ‘Eliminem a conta’
Publicado 04/06/2025 • 17:53 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 04/06/2025 • 17:53 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Elon Musk, usa um boné com a inscrição "Trump estava certo sobre tudo!" durante uma reunião de gabinete na Casa Branca, em Washington, D.C., EUA, em 24 de março de 2025.
Carlos Barria | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
Elon Musk intensificou nesta quarta-feira (4) seus ataques contra o gigantesco projeto de lei que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está pressionando o Congresso a aprovar, alegando que isso condenará o país à “escravidão da dívida” e instando os legisladores a “eliminar a conta”.
“Liguem para seu Senador, liguem para seu Deputado,” Musk escreveu ao criticar o pacote orçamentário extensivamente em sua rede social X. “Levar os EUA à falência NÃO é aceitável!”.
“Um novo projeto de gastos deve ser elaborado que não aumente massivamente o déficit e eleve o teto da dívida em 5 TRILHÕES DE DÓLARES (aproximadamente R$ 28,25 trilhões, na cotação atual),” disse o CEO da Tesla e SpaceX em outro post.
A frase KILL the BILL, que pode ser traduzida como “MATAR a CONTA”, é uma referência ao filme Kill Bill, obra norte-americana lançada em 2003.
A série de ataques de Musk começou na terça-feira (3), quando ele chamou o projeto que Trump apelidou de “grande e belo” de “abominação nojenta”.
Essa sequência de críticas ocorre dias após Musk deixar o governo Trump, onde trabalhou temporariamente como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês).
Musk, que sinalizou estar se concentrando novamente em seus negócios de veículos elétricos e foguetes, foi levado a se manifestar contra o projeto em parte porque ele elimina um crédito fiscal para veículos elétricos que beneficia a Tesla, segundo uma fonte familiarizada com o assunto informou à NBC News na terça-feira.
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Musk também havia discutido a possibilidade de continuar trabalhando para Trump como “funcionário especial do governo” além do limite legal de 130 dias para o cargo, mas foi rejeitado pela Casa Branca, de acordo com a NBC, que confirmou relatos anteriores da Axios.
Houve outros dois pontos de conflito, segundo a NBC: o governo Trump recusou a ideia de Musk de ter a Administração Federal de Aviação gerida pelo seu sistema de satélites Starlink e retirou a indicação preferida de Musk para se tornar administrador da NASA.
Trump, que elogiou Musk durante sua despedida na Casa Branca na última sexta-feira (30), não se pronunciou publicamente sobre a hostilidade aberta de Musk em relação ao projeto.
Mas na tarde de quarta-feira, a conta de Trump em sua própria rede social, Truth Social, repostou uma captura de tela de Musk agradecendo ao presidente por deixá-lo liderar o DOGE.
A Casa Branca defendeu vigorosamente o projeto de Donald Trump após as críticas do bilionário Elon Musk. O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), uma entidade apartidária, divulgou uma previsão afirmando que o plano acrescentaria um déficit de US$ 2,4 trilhões até 2034.
Em resposta, aliados de Trump, como Stephen Miller, atacaram o CBO, acusando-o de ser “esquerdista”, enquanto Russ Vought, do Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca, minimizou os números, afirmando que eles “não refletem a realidade”.
Elon Musk, que recentemente deixou o cargo no Departamento de Eficiência Governamental de Trump (DOGE), intensificou suas críticas ao projeto. Ele usou sua rede social X para pedir o fim do plano, postando “MATEM o PROJETO” junto a um meme do filme “Kill Bill”. Musk chegou a classificar a proposta como uma “abominação repugnante”, sinalizando uma ruptura definitiva com a administração de Trump.
Apesar da aprovação do projeto na Câmara dos Representantes, sua tramitação no Senado está repleta de obstáculos. Trump está pressionando para que a votação ocorra até o dia 4 de julho, enquanto senadores se reúnem na Casa Branca para discutir os próximos passos. O Líder da Maioria Republicana no Senado, John Thune, reforçou o compromisso com a aprovação do plano, descartando as críticas sobre o aumento do déficit feitas por Musk.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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