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Tarifaço China-EUA já encarece produtos e freia importações
Publicado 09/05/2025 • 22:46 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 09/05/2025 • 22:46 | Atualizado há 3 meses
A disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, intensificada pelo tarifácio de até 145% imposto aos produtos chineses, já começa a afetar os consumidores americanos, especialmente nas classes média e média-baixa. Em abril de 2025, as exportações da China para os Estados Unidos caíram consideravelmente, como reflexo direto das altas tarifas.
Durante o programa Conexão, Marcelo Favalli comentou sobre as consequências econômicas da medida, destacando que, além da disputa política entre Donald Trump e Xi Jinping, os principais prejudicados são os consumidores nos Estados Unidos. Favalli explicou que, embora o foco da política comercial seja a relação entre os dois países, o impacto ocorre diretamente no bolso dos americanos, especialmente daqueles que dependem de produtos importados da China, como pequenos produtores e comerciantes.
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Em sua análise, Favalli detalhou a oscilação nas importações ao longo do ano, com um pico de estocagem antes do início da aplicação das tarifas. "Os varejistas anteciparam o aumento das tarifas e, por isso, houve um aumento na estocagem de produtos antes de abril de 2025", afirmou. Esse movimento foi seguido por uma queda acentuada nas importações, o que demonstra como o mercado já está se ajustando à nova política comercial.
Favalli também apresentou dados específicos sobre os produtos mais afetados pela tarifa, como carrinhos de bebê, smartphones, tênis, consoles de videogames e até guarda-chuvas, que têm sua maioria de importação proveniente da China. Ele destacou que "cerca de 97% dos carrinhos de bebê vendidos nos Estados Unidos vêm da China, assim como 81% dos smartphones", enfatizando a abrangência do impacto.
A medida, que já está resultando em aumentos de preços, gera insegurança em um momento em que os consumidores americanos enfrentam uma economia instável. "Produtos essenciais, como carrinhos de bebê, ficarão até 145% mais caros", alertou Favalli, evidenciando as implicações práticas da guerra tarifária.
Esses dados ilustram como a tarifa imposta pela administração Trump, que teve início em 2025, está moldando a dinâmica do comércio e impactando diretamente o consumidor final nos Estados Unidos.
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