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Tarifaço de Trump exclui 43% das exportações brasileiras e pressiona setores estratégicos
Publicado 30/07/2025 • 21:47 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 30/07/2025 • 21:47 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar produtos brasileiros com tarifa de 50% exclui diretamente 43,5% das exportações do Brasil para o mercado norte-americano. Entre os itens mais impactados estão café, carnes, aço e cobre — produtos que representam parcela relevante da pauta exportadora nacional. A medida eleva a tensão comercial entre os dois países e preocupa setores estratégicos da economia brasileira.
De acordo com análise apresentada por Marcelo Favalli, com base em dados de comércio exterior do primeiro semestre de 2025, o valor total das exportações brasileiras para os EUA ultrapassou US$ 42 bilhões. Desse montante, cerca de US$ 19 bilhões em produtos foram poupados da nova tarifa. No entanto, os 57% restantes — incluindo itens de forte desempenho no ano, como o café (US$ 1,2 bilhão, com alta de quase 40%) e as carnes (US$ 800 milhões, crescimento de 142%) — passarão a sofrer sobretaxa de 50% no total, somando os 10% já impostos desde abril e os 40% anunciados nesta terça-feira (30).
Apesar da amplitude do tarifaço, o governo dos EUA elaborou uma lista de exceções que beneficia 694 produtos distribuídos em 34 categorias. Entre os itens isentos estão o petróleo bruto, derivados de petróleo, gás natural liquefeito, celulose e sucos de frutas — segmentos que seguirão exportando para os Estados Unidos sem alteração tarifária.
Em contrapartida, o café brasileiro, terceiro principal item de exportação para os EUA, não escapou da medida. O setor deve ser severamente afetado, especialmente em um momento de forte valorização internacional do produto. Segundo o levantamento, somente o aumento nas vendas de café no semestre gerou US$ 327 milhões adicionais em comparação com o mesmo período de 2024.
Aeronaves e parte dos produtos semiacabados de ferro escaparam da nova tarifa, mas o aço foi incluído em uma medida paralela, que impõe uma alíquota universal de 50% para importações do insumo, afetando diretamente a indústria siderúrgica nacional.
A tarifação massiva foi justificada pela Casa Branca como resposta a ações do governo brasileiro consideradas hostis aos interesses dos EUA, incluindo críticas às políticas internas e investigações judiciais em curso no Brasil. A medida ainda pode ser alvo de negociação entre os países, conforme indicam analistas.
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