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Análise Exclusiva Marcelo Favalli

Taxa de natalidade do Japão é a menor da história. O quanto isso vai impactar na economia?

Publicado 05/06/2025 • 07:04 | Atualizado há 4 semanas

Foto de Marcelo Favalli

Marcelo Favalli

Marcelo Favalli além de jornalista é Mestre em Relações Internacionais pela PUC e professor nos cursos de pós-graduação de Política Contemporânea, da FAAP e do MBA em Comunicação e Política da USP. Dos 27 anos de profissão, na imprensa, dedicou 18 deles à cobertura estrangeira. Foi correspondente na América Latina e no Estados Unidos.

KEY POINTS

  • A combinação entre queda nas taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida tem pressionado os sistemas de seguridade social em diversas economias desenvolvidas.
  • Em análise recente, Marcelo Favalli destacou o impacto dessas transformações demográficas em países como Japão, China, Estados Unidos, Europa e Brasil, com projeções que apontam para o desequilíbrio previdenciário nas próximas décadas.

A combinação entre queda nas taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida tem pressionado os sistemas de seguridade social em diversas economias desenvolvidas.

Em análise recente, Marcelo Favalli destacou o impacto dessas transformações demográficas em países como Japão, China, Estados Unidos, Europa e Brasil, com projeções que apontam para o desequilíbrio previdenciário nas próximas décadas.

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De acordo com os dados apresentados, o Japão registrou o menor número de nascimentos desde o início dos registros oficiais. O fenômeno, no entanto, não é isolado. Países com diferentes características sociais e econômicas têm seguido uma trajetória semelhante, com destaque para China e Estados Unidos.

Mesmo com o fim da política do filho único, a China não conseguiu reverter a tendência de queda da natalidade. Nos Estados Unidos, após o crescimento populacional do período pós-guerra, a taxa de fertilidade tem se mantido abaixo dos níveis de reposição.

Entre os fatores identificados para a redução no número de nascimentos estão o aumento da escolaridade, o crescimento do custo de vida, o acesso ampliado a métodos contraceptivos, a mudança nas prioridades sociais e a insegurança quanto ao futuro.

Ao mesmo tempo, a expectativa de vida continua em elevação. No Japão, Estados Unidos e Europa, esse indicador apresenta crescimento contínuo desde a década de 1960.

Essas mudanças afetam diretamente a base de sustentação dos sistemas previdenciários. Em 1960, os Estados Unidos contavam com 5,1 trabalhadores ativos para cada aposentado. Atualmente, essa relação está em 2,6. A projeção para 2060 é de que haja apenas dois trabalhadores por beneficiário. Esse cenário coloca em risco a sustentabilidade do Social Security norte-americano e levanta preocupações semelhantes em outros países.

Favalli ressaltou que a equação previdenciária depende de um número mínimo de contribuintes para manter os pagamentos aos aposentados. Com a queda da população economicamente ativa e o envelhecimento da sociedade, governos devem repensar políticas públicas voltadas à previdência, ao mercado de trabalho e à proteção social.

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