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Descubra o que é aluguel de ações, como ele funciona, vantagens e como investir

Publicado 20/03/2025 • 07:22 | Atualizado há 12 horas

Time Nomad

KEY POINTS

  • Você conhece o aluguel de ações, que permite rentabilizar papeis parados na carteira? Entenda como funciona, vantagens e riscos dessa operação
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Getty Images

Se você investe em ações, sabia que pode colocá-las à disposição para empréstimo e assim ter mais uma forma de rentabilizar os ativos? O aluguel de ações é uma operação sofisticada do mercado financeiro que pode permitir aos investidores maximizar seus ganhos de uma maneira menos convencional.

De um lado, investidores que possuem ações podem emprestá-las e receber uma remuneração adicional por isso; de outro, os interessados em alugar podem tomar esses papeis emprestados para implementar estratégias específicas de investimento. 

Embora pareça complexo à primeira vista, o processo é mais simples do que se imagina e pode ser uma mais uma ferramenta para diversificar estratégias e aumentar a rentabilidade da sua carteira. Neste artigo, vamos explorar em detalhes como funciona o aluguel de ações, suas vantagens, riscos e para qual perfil de investidor essa operação é mais adequada.

O que é aluguel de ações?

O aluguel de ações, também conhecido pelo termo técnico “empréstimo de ativos”, é uma operação dentro do mercado financeiro que permite aos investidores emprestarem suas ações para outros investidores mediante ao pagamento de uma taxa, sendo uma alternativa para rentabilizar suas ações.

Funciona assim: você, investidor, é o proprietário original das ações, e empresta os papeis negociados por tempo determinado para o tomador, que poderá receber os rendimentos durante aquele período. É semelhante ao aluguel de um imóvel, onde o proprietário cede o uso por tempo determinado em troca de um pagamento pré-determinado em contrato.

Toda operação é feita dentro do ambiente das bolsas de valores, como B3, no Brasil, e Nasdaq ou NYSE, nos Estados Unidos, garantindo a segurança da transação para ambas as partes.

Por exemplo, se um investidor possui mil cotas de ações da Alphabet (Google) e não pretende vendê-las no curto prazo, pode disponibilizá-las para aluguel, sendo uma forma de obter rendimento extra das ações que estão “paradas” na carteira, onde ao mesmo tempo que recebe a taxa de aluguel das ações no curto prazo, mantém o potencial de valorização de longo prazo do ativo na carteira.

Já para quem decide alugar as ações, se tornando assim o tomador, o principal objetivo costuma ser realizar operações de venda a descoberto (short selling), onde vendem ações que não possuem acreditando na queda do preço do ativo no futuro.

Se um investidor tomador (locador) acredita que as ações alugadas vão cair, ele pode tomar essas ações emprestadas, vendê-las no mercado pelo preço atual e, se sua previsão estiver correta e o preço cair, recomprar os papeis por um valor menor, devolvê-los ao doador e lucrar com a diferença, caso o locador erre em sua tese, ele toma o prejuizo,  independentemente, dado a obrigação garantida de devolver as ações ao invetidor doador (locatário).

Atualmente podem ser alugados diversos tipos de ativos além das ações convencionais, como units (ações compostas por ordinárias e preferenciais), ETFs (Exchange Traded Funds) e BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

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Como funciona o aluguel de ações? 

O processo para aluguel de ações envolve três partes: o doador, que é o proprietário das ações, o tomador, quem é a pessoa que paga pelo aluguel das ações e os intermediários, que é a bolsa de valores onde os ativos são negociados.

O processo se inicia com o doador informando para a corretora sua intenção de disponibilizar as ações para empréstimo. Assim, a corretora informa à bolsa de valores, que coloca as ações no mercado para aluguel. Algumas corretoras oferecem o serviço de custódia remunerada, onde o investidor pode deixar toda sua carteira automaticamente disponível para aluguel, mantendo a liberdade de realizar outras operações com esses ativos.

Os tomadores, ao manifestarem interesse, devem apresentar garantias adequadas para realizar a operação. As garantias são um elemento fundamental do processo, funcionando como uma segurança adicional para a operação. Os tomadores precisam apresentar ativos como garantia, que podem ser outros títulos, inclusive de renda fixa.

O valor do aluguel (taxa) e o prazo são definidos no momento da contratação, sendo a taxa geralmente expressa em termos anualizados. Importante ter em mente que o preço do aluguel segue a dinâmica de mercado – se a taxa estiver muito elevada, pode não haver interessados em tomar as ações emprestadas.

Vantagens e desvantagens do aluguel de ações

Entendendo como funciona o processo de aluguel de ações, é preciso entender também as vantagens e desvantagens desta operação tanto para o doador quanto para o tomador.

Vantagens do aluguel de ações

Para os doadores, a principal vantagem é a possibilidade de obter uma rentabilidade adicional sobre ações,além da rentabilidade de longo prazo. É como ter um imóvel e receber aluguel por ele, mesmo mantendo sua propriedade. 

Essa remuneração extra pode aumentar o retorno total do investimento, especialmente em períodos de baixa volatilidade do mercado. No entanto, a principal desvantagem para o doador é a temporária perda de liquidez dos ativos emprestados. 

Durante o período do contrato, caso não haja cláusula de reversibilidade, o investidor fica impossibilitado de vender suas ações, podendo perder oportunidades de mercado que surjam nesse intervalo.

Já para os tomadores, a grande vantagem está na possibilidade de implementar estratégias de investimento mais sofisticadas, especialmente operações de venda a descoberto, que permitem lucrar com a queda dos preços das ações. 

Assim, o tomador amplia o leque de oportunidades de mercado que podem ser exploradas. Contudo, os tomadores precisam lidar com custos importantes, como a taxa de aluguel e as despesas operacionais, que podem impactar significativamente a rentabilidade da operação. Além disso, precisam disponibilizar garantias, o que implica em um custo de oportunidade sobre esses recursos. 

E claro, para aumentar as chances de sucesso com essa operação, precisam acompanhar e entender o mercado de ações.

Riscos e desvantagens do aluguel de ações

Em termos de riscos, os doadores encontram-se em uma posição relativamente confortável, pois contam com a proteção das bolsas de valores, que atuam como contraparte central garantidora da operação. Mesmo que o tomador não devolva as ações no prazo combinado, os intermediários podem executar as garantias para assegurar a devolução dos papeis.

Já para os tomadores, o risco é consideravelmente maior, pois estão expostos às variações de mercado que podem contrariar suas expectativas, potencialmente gerando prejuízos significativos. 

Um risco específico e importante para os tomadores é o chamado “short squeeze”, um fenômeno de mercado que pode causar prejuízos consideráveis. Este evento ocorre quando há uma súbita e forte valorização das ações, forçando os investidores que estão vendidos (short) a comprar rapidamente os papeis para cobrir suas posições, o que acaba amplificando ainda mais a alta dos preços.

Por fim, é importante considerar que tanto doadores quanto de tomadores precisam avaliar cuidadosamente o prazo das operações

Para os doadores, prazos muito longos podem significar perda de oportunidades de mercado, enquanto para os tomadores, prazos muito curtos podem não ser suficientes para que suas estratégias se concretizem.

Além disso, ambas as partes devem considerar o impacto de eventos corporativos (como distribuição de dividendos e bonificações) durante o período do aluguel, pois são eventos que podem afetar a rentabilidade da operação.

Para quem o aluguel de ações é indicado?

Apesar de ser uma operação que atende diferentes perfis de investidores, o aluguel de ações atende objetivos e estratégias específicas, não sendo recomendado para todo mundo.

Para doadores (quem disponibiliza as ações)

O aluguel é indicado para investidores com perfil fundamentalista, que constroem suas carteiras pensando no longo prazo. São investidores que escolhem empresas com base em análises fundamentalistas, acreditando no potencial de valorização dos papeis ao longo do tempo, e não têm intenção de se desfazer das ações no curto prazo. 

Para este perfil, o aluguel representa uma oportunidade de obter uma renda extra sobre ações que ficariam “paradas” na carteira, aumentando a rentabilidade total do investimento sem comprometer a estratégia principal.

Para tomadores (quem aluga as ações)

No caso dos tomadores, o perfil é completamente diferente — são geralmente traders e investidores mais ativos no mercado, que buscam aproveitar oportunidades de curto prazo.

Este grupo inclui profissionais que trabalham com operações vendidas (short selling), apostando na queda dos preços das ações, e também investidores que utilizam estratégias mais sofisticadas, como arbitragem e hedge. São pessoas com maior conhecimento do mercado financeiro, dispostas a assumir riscos mais elevados em busca de retornos potencialmente maiores.

Para quem não é indicado

O aluguel de ações não é indicado para investidores iniciantes ou que não compreendam bem os riscos envolvidos, especialmente no papel de tomador. 

Do lado do doador, embora os riscos sejam menores devido às garantias oferecidas, é fundamental que o investidor entenda que terá sua carteira temporariamente “travada” e precisa estar confortável com essa situação. Já para atuar como tomador, é essencial ter experiência no mercado financeiro, boa capacidade de análise e conhecimento profundo sobre os instrumentos utilizados.

Como alugar ações? 

Entende que o aluguel de ações pode ser uma boa estratégia para o seu perfil? O primeiro passo é verificar se a instituição financeira escolhida disponibiliza a operação de aluguel de ações e compreender seus procedimentos específicos, já que cada corretora pode ter suas particularidades.

Escolheu a corretora? Confira como alugar ações, seja como doador ou como tomador.

Como ser o doador de ações

Para o doador, o processo inicia-se com o aviso que deseja disponibilizar as ações para empréstimo e a assinatura de um contrato com seu agente de custódia (a instituição financeira), autorizando expressamente a transferência dos ativos para a carteira de empréstimo mantida pela bolsa de valores onde os ativos são negociados. 

Além disso, é necessário firmar um Termo de Autorização de Cliente, que permite que a instituição financeira o represente nas operações de empréstimo. 

O doador pode optar por dois caminhos: disponibilizar manualmente as ações para aluguel através do home broker, informando as condições desejadas, ou aderir ao serviço de custódia remunerada, onde as ações ficam automaticamente disponíveis para aluguel.

Ao disponibilizar as ações para aluguel, o doador precisa definir várias condições da operação, incluindo:

  • a quantidade de papeis disponibilizados;
  • a taxa de remuneração desejada (que pode ser definida livremente ou seguir as taxas de mercado);
  • o prazo máximo da oferta, o prazo de carência (período mínimo que o tomador deve manter o empréstimo);
  • e a possibilidade de renovação do contrato.

No caso da custódia remunerada, algumas dessas condições podem ser padronizadas pela corretora para facilitar o processo.

Como ser o tomador das ações

Para os tomadores, o processo começa com a análise das ofertas disponíveis no home broker. É fundamental avaliar as condições estabelecidas em cada oferta, incluindo as taxas cobradas, os prazos definidos e outras exigências do doador.

O tomador também precisa firmar o Termo de Autorização de Cliente e apresentar as garantias necessárias para a operação. Ao identificar uma oferta adequada, pode realizar a tomada dos papeis através do sistema da corretora.

A liquidação das operações segue regras específicas. O prazo mínimo é de um dia, não havendo limite máximo de duração. Na data de vencimento, ocorre a devolução dos ativos ao doador, que devem ser do mesmo tipo, classe e espécie dos que foram emprestados. A liquidação financeira acontece em D+1 (um dia útil após a devolução), momento em que as garantias depositadas pelo tomador são liberadas.

Caso o contrato preveja a possibilidade de renovação, embora as ações não precisem ser efetivamente transferidas de volta ao doador, o sistema trata a operação como o encerramento de um contrato e abertura de outro, realizando a liquidação financeira do período encerrado.

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