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Lucro da Airbus sobe 14% com alta nos segmentos de defesa e aviação comercial

Publicado 30/10/2025 • 12:53 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • Airbus registra lucro de €1,12 bilhão (+14%) e receita de €17,83 bilhões (+14%) no 3º trimestre, com Ebit ajustado em alta de 38%.
  • Resultados superam previsões de receita, mas gargalos em motores e componentes obrigam corte na meta do A220 para 12 unidades mensais em 2026.
  • Companhia mantém metas para A320, A330 e A350 e prevê 820 entregas de aeronaves até o fim de 2025.

A Airbus encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido de 1,12 bilhão de euros, alta de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo avanço das divisões de Defesa e Espaço, Helicópteros e aviação comercial.

A receita somou €17,83 bilhões, também com crescimento de 14%, acima da estimativa de analistas consultados, que esperavam €17,37 bilhões.

O desempenho operacional foi expressivo: o Ebit ajustado subiu 38%, para €1,94 bilhão, apoiado pelo câmbio favorável e pela eficiência nos programas de serviços e entregas. Analistas projetavam €1,76 bilhão.

O resultado confirmou o ritmo de recuperação da fabricante europeia, mesmo com oferta pressionada e maiores custos de produção.

O mercado aprovou e a ação da companhia operou com altas expressivas na bolsa de Paris e de Londres, onde é listada. Na bolsa francesa, a alta foi de 2,55%.

A empresa manteve a previsão de 820 entregas de aeronaves em 2025, Ebit ajustado anual de cerca de €7 bilhões e fluxo de caixa livre próximo a €4,5 bilhões.

Segundo a companhia, o desempenho reflete a resiliência do mercado de aviação comercial e a retomada de pedidos após anos de restrições logísticas e de demanda pós-pandemia.

No entanto, as dificuldades na cadeia de suprimentos seguem limitando a expansão. A Airbus anunciou que reduziu a meta de produção do A220 para 12 aeronaves por mês em 2026, ante as 14 previstas inicialmente, citando falta de motores e equipamentos de cabine.

O CEO Guillaume Faury afirmou que a decisão busca equilibrar demanda e capacidade produtiva diante de “desafios persistentes de fornecimento”. Ele também destacou a integração das operações da Spirit AeroSystems, recém-adquiridas pela Airbus nos Estados Unidos, Europa e África, como medida estratégica para estabilizar o fluxo de componentes e reduzir gargalos.

Mesmo com o ajuste no A220, as metas dos demais modelos foram mantidas: 75 A320 por mês em 2027, cinco A330 em 2029 e 12 A350 em 2028. A Airbus reforçou que o cenário de entregas tende a se concentrar nos últimos meses do ano, prática comum no setor.

A fabricante europeia também celebrou o recente acordo comercial entre União Europeia e Estados Unidos, que trouxe maior previsibilidade para o setor aeroespacial. Ainda assim, a empresa alertou que suas projeções partem da premissa de estabilidade nas cadeias globais de fornecimento e no comércio internacional.

O trimestre foi marcado ainda pelo anúncio da criação de uma nova companhia espacial europeia, em parceria com Thales e Leonardo, para integrar operações de satélites, sistemas e serviços espaciais. O grupo, que reunirá cerca de 25 mil funcionários em Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido, busca competir com a SpaceX, de Elon Musk.

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