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Amazon faz a maior demissão de sua história como parte de projeto de priorizar a inteligência artificial
Publicado 28/10/2025 • 07:50 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 28/10/2025 • 07:50 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Divulgação/Amazon
Sede da Amazon
A Amazon anunciou nesta terça-feira (28) que vai demitir cerca de 14 mil funcionários corporativos, marcando mais uma rodada de cortes na empresa, que já dura vários anos, para reduzir custos.
Em uma postagem no blog da companhia, a Amazon afirmou que as demissões estão sendo realizadas para tornar a empresa mais “enxuta” e menos burocrática, ao mesmo tempo em que busca investir em “nossas maiores apostas”, incluindo a inteligência artificial generativa.
“Esta geração de IA é a tecnologia mais transformadora que vimos desde a internet, e está permitindo que as empresas inovem muito mais rápido do que nunca — tanto em segmentos de mercado existentes quanto em novos setores”, escreveu Beth Galetti, vice-presidente sênior de Experiência de Pessoas e Tecnologia da Amazon. “Estamos convencidos de que precisamos estar organizados de forma mais enxuta, com menos camadas e mais autonomia, para agir o mais rápido possível em prol de nossos clientes e negócios.”
As demissões devem se tornar, ao final, os maiores cortes corporativos da história da Amazon, segundo informações já divulgadas pela CNBC. A Reuters informou que o número total pode chegar a 30 mil funcionários, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto.
A companhia é o segundo maior empregador privado dos Estados Unidos, com mais de 1,54 milhão de funcionários no mundo até o fim do segundo trimestre, a maioria atuando em armazéns. Desse total, cerca de 350 mil são funcionários corporativos.
Os cortes planejados também devem representar as maiores demissões no setor de tecnologia desde pelo menos 2020, segundo dados do site Layoffs.fyi. Até esta segunda-feira, mais de 200 empresas de tecnologia já haviam demitido cerca de 98 mil pessoas desde o início do ano, conforme o levantamento, que monitora cortes de empregos no setor.
A Microsoft já demitiu cerca de 15 mil pessoas em 2025, enquanto a Meta eliminou aproximadamente 600 vagas na semana passada, dentro de sua unidade de inteligência artificial.
A Google cortou mais de 100 cargos de design em sua divisão de nuvem neste mês, e o CEO da Salesforce, Marc Benioff, afirmou em setembro que a empresa dispensou 4 mil profissionais de atendimento ao cliente, atribuindo os cortes à crescente adoção de inteligência artificial. A Intel lidera o ranking de demissões do ano, com 22 mil postos de trabalho eliminados, segundo o Layoffs.fyi.
O pico de demissões na indústria de tecnologia ocorreu em 2023, quando o setor enfrentou alta inflação e juros elevados. Quase 1.200 empresas de tecnologia cortaram mais de 260 mil vagas, de acordo com o site.
Nos últimos meses, companhias de diversos setores — como tecnologia, bancos, indústria automotiva e varejo — também citaram o avanço da inteligência artificial generativa como um fator que já está transformando o tamanho e o perfil de suas equipes.
A Amazon vem realizando demissões em diferentes frentes desde 2022, totalizando mais de 27 mil cortes até o momento. As reduções continuaram neste ano, embora em menor escala. As divisões de nuvem, varejo, comunicações e dispositivos foram algumas das mais afetadas recentemente.
Essas demissões fazem parte de uma ampla campanha de redução de custos conduzida pelo CEO Andy Jassy, iniciada durante a pandemia de Covid-19. Jassy também vem simplificando a estrutura corporativa da Amazon, reduzindo o número de gestores para “eliminar camadas e tornar a organização mais enxuta”.
Em junho, Jassy afirmou que a força de trabalho da Amazon pode encolher ainda mais à medida que a empresa adota a inteligência artificial generativa, dizendo aos funcionários que a companhia “vai precisar de menos pessoas realizando algumas das tarefas atuais e de mais profissionais em novas funções”.
“É difícil prever exatamente como isso vai se equilibrar ao longo do tempo, mas nos próximos anos esperamos que isso reduza o tamanho total da nossa equipe corporativa”, afirmou Jassy no memorando enviado aos funcionários em junho.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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