BMW registra queda de 37% no lucro líquido anual e alerta para demanda ‘contida’ da China
Publicado 14/03/2025 • 10:05 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 14/03/2025 • 10:05 | Atualizado há 1 uma semana
KEY POINTS
Foto: BMW/Divulgação
O lucro líquido da BMW caiu mais de um terço em 2024, indicando uma “demanda contida no mercado chinês”. O lucro líquido do ano caiu 36,9% em comparação com o ano anterior, totalizando 7,68 bilhões de euros (8,32 bilhões de dólares).
O resultado esteve em linha com a previsão da LSEG, segundo a Reuters. As ações estavam sendo negociadas com queda de 2% na manhã desta sexta-feira (14).
A montadora afirmou que espera uma margem de lucro para os carros de cerca de 5% a 7% em 2025, comparado com 6,3% alcançado no ano passado, mas observou que a implementação de tarifas deverá ter um impacto negativo nos lucros no próximo ano.
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“Um ambiente competitivo desafiador, desenvolvimentos macroeconômicos, comerciais e geopolíticos podem ter um impacto significativo no desempenho dos negócios”, afirmou a empresa em comunicado.
As previsões da companhia consideram todas as tarifas impostas até 12 de março, incluindo taxas sobre as importações de aço e alumínio dos EUA, e tarifas de 20% sobre importações da China e de 25% sobre importações do Canadá e México.
O diretor financeiro da BMW afirmou que as tarifas adicionais sobre as importações dos EUA, impostas até essa data, reduzirão a margem de lucro de carros em um ponto percentual, segundo a Reuters, citando uma cópia de um discurso que seria entregue aos investidores mais tarde na sexta-feira.
A montadora declarou que espera uma “situação desafiadora contínua na China”, além de citar aumentos nas tarifas e “medidas contínuas de apoio à cadeia de suprimentos” como obstáculos este ano.
As entregas da BMW totalizaram cerca de 2,45 milhões de unidades no ano passado, uma ligeira queda em relação aos 2,55 milhões de 2023. A empresa atribuiu em grande parte a diminuição à interrupção das entregas devido a um sistema de freios defeituoso fornecido pela Continental, o que levou a montadora a reduzir sua previsão para o ano.
Na sexta-feira, o CEO da BMW, Oliver Zipse, disse ao programa “Squawk Box Europe” que as tarifas podem ter sido uma boa ferramenta há décadas, quando os mercados globais não estavam tão interconectados como são hoje — mas criticou o uso delas no mundo moderno.
“Hoje, tudo está conectado com tudo, o mundo verá rapidamente que essa talvez não seja a maneira mais inteligente de melhorar a competitividade”, disse. “Há sinais fortes, ao mesmo tempo, de que existe um futuro para o livre comércio. Veremos nos próximos 12 a 18 meses uma mudança de atitude em relação às tarifas, tenho quase certeza.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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