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Brasil lidera mercado de fusões e aquisições na América Latina no 1º semestre

Publicado 25/07/2025 • 12:22 | Atualizado há 17 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O Brasil manteve a liderança no mercado de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) da América Latina no primeiro semestre de 2025.
  • Foram 827 transações e cerca de US$ 25,6 bilhões em capital mobilizado, segundo relatório da Aon em parceria com a TTR Data e a Datasite.
  • Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um leve crescimento de 1% no volume de operações e de 12% no valor financeiro das transações.
Fusões e aquisições crescem no Brasil no primeiro semestre de 2025, segundo pesquisa.

Pixabay.

O Brasil manteve a liderança no mercado de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) da América Latina no primeiro semestre de 2025. Foram 827 transações e cerca de US$ 25,6 bilhões em capital mobilizado, segundo relatório da Aon em parceria com a TTR Data e a Datasite.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um leve crescimento de 1% no volume de operações e de 12% no valor financeiro das transações. Além do Brasil, apenas Argentina e Colômbia também apresentaram indicadores positivos no semestre.

Para André Nogueira, líder de M&A and Transaction Solutions da Aon no Brasil, os números reforçam a resiliência do mercado nacional. “Observamos um amadurecimento nas estratégias de investidores, que têm buscado transações mais alinhadas com o contexto local e com maior foco na gestão de riscos”, disse.

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No total da América Latina, foram registradas 1.338 transações entre janeiro e junho, somando US$ 43,8 bilhões — queda de 6% no número de operações, mas alta de 7% no capital movimentado.

O recuo, segundo Pedro da Costa, líder da Aon para a região, está ligado ao ambiente global de incerteza, marcado por tensões geopolíticas, tarifas mais rígidas e ciclos eleitorais. “Ainda assim, os fundos de private equity seguem ativos, ajustando suas estratégias à realidade latino-americana”, disse.

Segmentos em queda

O segmento de private equity teve 69 transações no semestre, sendo apenas 22 com valor divulgado, totalizando US$ 4,6 bilhões, quedas de 36% em volume e 56% em valor na comparação anual.

O venture capital também recuou: 258 transações (178 com valores conhecidos), com US$ 1,9 bilhão movimentado, queda de 25% em volume e 27% em valor.

Países vizinhos

O Chile foi o segundo país mais ativo da região, com 155 transações, embora tenha registrado uma retração de 56% no capital mobilizado. O México, por sua vez, teve 121 transações e movimentou US$ 6,8 bilhões.

A Argentina se destacou com alta de 14% no volume e 62% no valor das operações, enquanto a Colômbia teve queda de 31% nas transações, mas crescimento de 14% no capital. Já o Peru teve retrações tanto em volume (27%) quanto em valor (41%).

Empresas latino-americanas também realizaram aquisições fora da região, com 44 transações na Europa e 41 na América do Norte. Em sentido oposto, a América Latina segue atraindo investimentos estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos e Canadá (191 transações), Europa (190) e Ásia (44).

O destaque do período foi a aquisição da totalidade da Despegar (conhecida como Decolar.com, no Brasil) pela Prosus, multinacional holandesa de tecnologia, por US$ 1,7 bilhão.

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