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BTG: Balanço da Usiminas foi ‘confuso’, com impairment bilionário e setor de aço ainda sob forte pressão

Publicado 24/10/2025 • 10:10 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • BTG Pactual classifica resultado da Usiminas como “confuso”, com impacto de impairment de R$ 2,2 bilhões
  • Setor de aço segue pressionado por excesso de oferta global e importações elevadas no Brasil
  • Banco mantém recomendação neutra e vê ação como aposta de curto prazo ligada à agenda antidumping

O BTG Pactual avaliou que o balanço da Usiminas no terceiro trimestre de 2025 trouxe resultados “confusos”, ainda sob forte pressão operacional, apesar de desempenho em linha com as expectativas no EBITDA ajustado, de R$ 434 milhões (alta de 6% em relação ao trimestre anterior).

Segundo relatório assinado pelos analistas Leonardo Corrêa e Marcelo Arazi, o ponto mais relevante foi o impairment de R$ 2,2 bilhões na unidade de aço, além de uma provisão adicional de R$ 1,4 bilhão relacionada à recuperabilidade de créditos tributários.

O banco destacou que, embora sejam ajustes contábeis sem efeito imediato no caixa, “os write-downs evidenciam os desafios estruturais da companhia, refletindo ativos com baixa rentabilidade e anos de subinvestimento”.

Setor de aço ainda pressionado

O BTG apontou que a margem EBITDA da divisão de aço caiu para 5%, a mais baixa entre os pares do setor, e que o ambiente doméstico segue “extremamente desafiador”, com sobrecapacidade global e aumento das importações pressionando os preços no Brasil.

A mineração, por outro lado, apresentou leve recuperação, com EBITDA de R$ 130 milhões, impulsionado pela alta de 6% nos preços realizados do minério de ferro e por volume 2% superior ao trimestre anterior.

Apesar da geração de fluxo de caixa livre de R$ 613 milhões, o banco observou que o resultado positivo foi “inflado por um provável efeito não recorrente de liberação de capital de giro de R$ 586 milhões”.

Perspectiva limitada e recomendação neutra

Na avaliação do BTG, a Usiminas enfrenta limitações para uma recuperação consistente de lucros. A companhia já capturou ganhos de produtividade com a retomada do alto-forno 3, mas ainda depende de melhoria nas condições do mercado doméstico e medidas de proteção comercial, como as investigações antidumping em curso sobre a entrada de aço importado.

“Continuamos vendo a Usiminas como uma aposta de curto prazo, ligada à agenda antidumping. Fora desse catalisador, o cenário continua pressionado pela fraqueza estrutural da indústria siderúrgica no Brasil”, afirmaram os analistas.

O banco manteve a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 5,00 por ação, praticamente em linha com a cotação atual de R$ 4,97. O papel, segundo o BTG, negocia a um múltiplo de 4,3 vezes o EV/EBITDA estimado para 2026, considerado “razoável, mas não suficientemente atrativo diante dos riscos”.

Justificativa

Na carta aos investidores, a Usiminas informou que o impairment tem caráter não recorrente e está relacionado à revisão do valor recuperável de ativos de longo prazo da unidade de aço.

A empresa reiterou ainda que continuará priorizando otimização de custos, estabilidade operacional e equilíbrio entre as divisões de siderurgia e mineração, mesmo diante de um ambiente de demanda doméstica moderada.

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