“Cada modelo a partir de 2026 terá versão eletrificada”, afirma diretor da Volkswagen

A partir de 2026, todos os novos modelos de veículos da Volkswagen lançados e vendidos no Brasil terão uma versão híbrida ou elétrica. É o que afirmou o diretor de Pessoas, Jurídico, Relações Governamentais e ESG da Volkswagen Financial Services Brasil, Luis Fabiano Alves, em entrevista ao Times Brasil nesta sexta-feira (7).

“Cada modelo a partir do ano de 2026 […] tem a sua versão eletrificada, seja através de um veículo híbrido ou totalmente elétrico”, disse.

Luis Fabiano destacou que a Volkswagen Financial Services desempenha um papel central nesse processo, ao oferecer produtos que permitem acessar a tecnologia sem a necessidade de compra imediata do veículo, como financiamento, leasing, consórcio, locação de frotas e carro por assinatura. “Nós já nos consideramos a maior plataforma de mobilidade do país”, completou.

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Ele enfatizou que a eletrificação precisa avançar de forma economicamente viável, e que nem todos os consumidores desejam ou precisam ser proprietários do carro que utilizam.

Mobilidade em transformação

Segundo o executivo, o comportamento do consumidor brasileiro está mudando à medida que modelos de uso ganham espaço.

“O brasileiro até agora tem uma cultura ainda predominante de propriedade do veículo. […] E cada vez mais isso está migrando para um modelo de uso, sem a propriedade.”

Nos contratos de assinatura, a revisão, manutenção e impostos ficam sob responsabilidade da locadora, o que, segundo ele, reduz fricções e facilita a renovação da frota sem despesas inesperadas.

Luis Fabiano também citou a expansão acelerada da LM Mobilidade, locadora do grupo Volkswagen Financial Services.

“Nós começamos com 35 mil veículos e hoje a nossa frota está próxima de 120 mil veículos, sendo disso 10 mil caminhões.”

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Circularidade das baterias

Ao falar sobre o impacto ambiental da eletrificação, o executivo afirmou que o grupo Volkswagen adota uma visão de ciclo completo.

“A gente adota uma metodologia que a gente chama de do peso ao túmulo, que difere do poço à roda”, explicou.

Essa abordagem considera desde a produção do veículo até o reuso e descarte de baterias, incluindo rastreabilidade e parcerias para reciclagem e reaproveitamento em aplicações estacionárias.

Para Luis Fabiano, a integração entre a indústria automotiva, o setor financeiro e locadoras será determinante para o Brasil avançar na transição energética de forma responsável e sustentável.