CEO da Volvo no Brasil diz que empresa está preparada para tensão comercial entre EUA e China
Publicado 09/04/2025 • 13:44 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 09/04/2025 • 13:44 | Atualizado há 1 uma semana
KEY POINTS
Em meio à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, o CEO da Volvo Car Brasil, Marcelo Godoy, afirmou que a montadora está bem posicionada para enfrentar eventuais impactos das tarifas norte-americanas sobre produtos chineses. Segundo o executivo, a estratégia global da empresa já previa esse tipo de cenário.
“Essa guerra já era algo planejado desde a campanha de Trump. Estamos em um momento de parcimônia”, disse Godoy, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (9). Ele destacou que tarifas devem ser usadas com cautela, pois podem prejudicar todos os lados envolvidos. “Você importa alguns produtos dos países, mas você também exporta. Não pode ser uma guerra comercial que penaliza os dois mercados.”
Godoy ainda destacou que a Volvo adotou uma estratégia de diversificação geográfica com fábricas na Ásia, Europa e Estados Unidos, permitindo maior flexibilidade em tempos de instabilidade. “Foi uma estratégia feita lá atrás. Temos uma planta em Charleston, nos Estados Unidos, e estamos lançando de lá o EX90. A gente se vê bem preparado para isso”, disse.
Questionado sobre impactos imediatos da nova rodada de tarifas anunciadas pelo governo dos EUA, o executivo disse que a Volvo ainda está avaliando possíveis consequências, mas que até o momento não houve efeitos diretos sobre a operação brasileira. “A Volvo, por enquanto, não [foi afetada]. A gente está olhando quais os impactos.”
Godoy também falou sobre o mercado brasileiro e os planos da empresa no país. Embora a Volvo esteja crescendo em vendas, ainda não há planos concretos de instalar uma fábrica no Brasil. Segundo ele, a condição para isso é atingir um volume anual entre 20 mil e 25 mil veículos emplacados. “A gente precisa conquistar mais mercado para uma fábrica fazer sentido”, disse.
O executivo ressaltou ainda que, mesmo com produção fora do Brasil, a importação também gera empregos e movimenta a economia. Atualmente, a Volvo vende cerca de 700 veículos por mês no país (um total de 8.400 por ano), número ainda distante do necessário para viabilizar a instalação local de uma planta.
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