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Cerveja sem álcool ganha espaço entre atletas e impulsiona negócios no Brasil; co-fundador da ETAP comenta
Publicado 24/04/2025 • 12:52 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 24/04/2025 • 12:52 | Atualizado há 3 meses
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O mercado de cervejas sem álcool no Brasil tem registrado aumento de demanda, especialmente entre praticantes de esportes e consumidores ligados ao universo wellness. Para comentar o avanço desse segmento, o jornal Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, entrevistou Eduardo Andrade, cofundador da marca ETAP.
Eduardo Andrade relatou que a decisão de empreender no setor surgiu após mudanças pessoais. “Eu sou um esportista mais velho. Entrei no universo do esporte mais adulto, depois de minha filha ter nascido, e mudei muitos hábitos da minha vida”, afirmou. Segundo ele, ao deixar de consumir bebidas alcoólicas, sentiu a necessidade de manter momentos sociais sem abrir mão da própria escolha. “Foi nisso que surgiu a ETAP, para mostrar que é possível celebrar a vida sem álcool”, completou.
O empresário destacou que, anos atrás, o mercado nacional não oferecia opções de cervejas sem álcool com boa experiência sensorial. “O universo de cervejas há anos não tinha técnica e produto que trouxessem ao consumidor um paladar saboroso”, disse.
Para mudar essa percepção, a marca investiu no desenvolvimento de receitas e insumos importados. “A gente trouxe leveduras importadas para o Brasil e fez parceria com uma cooperativa do Sul para desenvolver da forma que a gente queria”, explicou.
A ETAP começou com quatro estilos de cerveja: session IPA, golden, dry stout e sour de frutas vermelhas. Andrade contou que o objetivo foi criar produtos leves, próprios para consumo após treinos ou em ocasiões sociais, sem o efeito pesado associado a algumas bebidas alcoólicas.
Desde o lançamento, em 2023, a ETAP buscou aproximação com o público esportivo. Atualmente, a marca é patrocinadora oficial de eventos como Ironman Brasil, Maratona de São Paulo, Maratona de Florianópolis e Maratona de Curitiba.
Segundo Andrade, o público das competições atua como multiplicador. “O esportista é um disseminador e a gente percebe o quanto esse público consegue levar a marca para outros ambientes”, afirmou. O empresário citou como exemplo envios de produtos para o Amapá, estado fora da área inicial de atuação da marca, concentrada no Sudeste.
Durante a entrevista, Andrade comentou mudanças no comportamento de consumo das gerações mais jovens. Ele disse que o consumo de bebidas alcoólicas entre esse público é 30% menor do que o registrado entre as gerações anteriores. Para ele, fatores como a pandemia contribuíram para a ampliação da preocupação com a saúde e bem-estar.
“A gente vê as pessoas olhando para o universo da saúde, do cuidar de si mesmo, de uma maneira muito diferente”, afirmou. Segundo ele, apesar do estímulo cultural ao consumo de álcool permanecer, cresce o movimento de jovens e esportistas que buscam alternativas sem teor alcoólico para momentos de celebração.
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