ChatGPT estreia entre as marcas mais valiosas do mundo com US$ 43,5 bilhões; veja o top 10
Publicado 15/05/2025 • 09:28 | Atualizado há 20 horas
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Publicado 15/05/2025 • 09:28 | Atualizado há 20 horas
KEY POINTS
ChatGPT, da OpenAI.
Unsplash.
O ChatGPT estreou na edição de 2025 do ranking Kantar BrandZ Global como uma das 100 marcas mais valiosas do mundo. Avaliada em US$ 43,5 bilhões, a ferramenta de inteligência artificial generativa aparece na 60ª posição. A liderança segue com a Apple, que manteve o topo da lista pelo quarto ano consecutivo, com valor estimado em US$ 1,29 trilhão.
O levantamento, que chega à sua 20ª edição, mostra que as cem marcas mais valiosas do mundo somam, juntas, US$ 10,7 trilhões, um crescimento de 29% em relação a 2024. Desde 2006, mais de US$ 9,3 trilhões foram adicionados ao Top 100 Global da Kantar, empresa especializada em dados e insights de marketing.
Com crescimento de 28% em relação ao ano anterior, a Apple é a única a atingir a marca do trilhão de dólares e representa sozinha mais de 12% do valor total do ranking.
O domínio das gigantes de tecnologia se mantém com Google (2º lugar, US$ 944,1 bilhões), Microsoft (3º, US$ 884,8 bilhões), Amazon (4º, US$ 866,1 bilhões) e NVIDIA (5º, US$ 509,4 bilhões), que registrou o maior crescimento entre as dez primeiras: 152%.
Entre as novidades do ranking, além do ChatGPT, aparecem a Stripe (85ª, US$ 26,127 bilhões) e a rede de restaurantes Chipotle (86ª, US$ 26,125 bilhões). Segundo Milton Souza, CEO da divisão Insights da Kantar Brasil, marcas inovadoras como essas têm remodelado o Top 100 nas últimas duas décadas.
“A ascensão dramática do ChatGPT mostra como uma marca pode ganhar fama e influenciar a sociedade a ponto de mudar as nossas vidas diárias”, disse. Para o executivo, diante da concorrência crescente em inteligência artificial, a OpenAI (dono do ChatGPT) precisará continuar investindo na construção da marca.
A Kantar destaca que o sucesso das marcas está diretamente ligado à consistência na mensagem e à construção de valor intangível. “As empresas mais inteligentes diferenciam suas marcas a ponto de os consumidores estarem dispostos a pagar um valor premium”, diz Martin Guerrieria, diretor global da Kantar BrandZ.
Além da dominância norte-americana, as marcas dos EUA respondem por 82% do valor total do Top 100, frente a 63% em 2006, o relatório destaca avanços pontuais de marcas de outras regiões.
A argentina Mercado Livre, única marca da América Latina no ranking, aparece em 50º lugar com valor de US$ 49,8 bilhões.
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O Spotify, da Suécia, retorna na lista na 76ª posição (US$ 29,6 bilhões), enquanto a indiana Airtel ocupa o 66º lugar (US$ 37,1 bilhões). A espanhola Zara subiu cinco posições e aparece em 65º (US$ 37,2 bilhões). Já o banco canadense RBC registrou o maior crescimento anual entre as marcas de serviços financeiros fora dos EUA: 43%, chegando à 59ª colocação com US$ 44,1 bilhões.
O setor de varejo se destacou com crescimento de 48% no valor total, impulsionado por comércio eletrônico e marcas próprias. Já categorias como vestuário (0%), alimentos e bebidas (-1%) e cuidados pessoais (-5%) ficaram estagnadas ou em queda.
Bebidas alcoólicas, por exemplo, caíram 11%, refletindo mudanças de consumo entre os mais jovens. Apesar disso, duas brasileiras figuram entre as 20 marcas mais valiosas da categoria: Brahma (9º lugar, US$ 6,6 bilhões) e Skol (12º, US$ 6,1 bilhões), ambas subindo duas posições.
O setor de luxo, que cresceu durante os anos de pandemia, recuou 2% em 2025. A queda está ligada à diminuição da demanda na China, onde há uma mudança de comportamento dos consumidores em relação à ostentação e bens de luxo, com maior foco em experiências.
Classificação | Marca | Valor da marca (US$) | Variação Anual |
---|---|---|---|
1 | Apple | 1,29 trilhão | +28% |
2 | 944,1 bilhões | +25% | |
3 | Microsoft | 884,8 bilhões | +24% |
4 | Amazon | 866,1 bilhões | +50% |
5 | NVIDIA | 509,4 bilhões | +152% |
6 | 300,6 bilhões | +80% | |
7 | 228,9 bilhões | +101% | |
8 | McDonald’s | 221 bilhões | 0% |
9 | Oracle | 215,3 bilhões | +48% |
10 | Visa | 213,3 bilhões | +13% |
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