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CNBC Daily Open: United Airlines oferece duas estimativas de lucros, refletindo a turbulência na economia

Publicado 15/04/2025 • 22:44 | Atualizado há 6 horas

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Redação CNBC

United Airlines apresenta resultados positivos no 1º trimestre, com aumento de 5,4% na receita

Foto: United Airlines

Aviões são um dos poucos meios de transporte que levam você do ponto de origem ao destino de forma quase reta. Mas a United Airlines, uma das maiores transportadoras dos EUA, não tem o luxo de uma rota direta quando se trata de prever suas finanças. A companhia, nesta terça-feira, apresentou duas estimativas de lucros para o ano: uma é a original, de janeiro; a outra, uma previsão revista, caso haja recessão.

Por um lado, isso reconhece que é impossível prever a economia — pense em quantos analistas estavam certos de que uma recessão atingiria os EUA em 2023. Por outro, não é comum que empresas façam isso, refletindo a volatilidade elevada na economia devido à administração do presidente dos EUA, Donald Trump.

Nos mercados, no entanto, a volatilidade parece estar diminuindo por enquanto, de acordo com o Índice de Volatilidade CBOE, ou VIX, que é visto como o “indicador de medo” de Wall Street. As ações recuaram na terça-feira, mas foram quedas marginais comparadas aos grandes mergulhos da semana passada. O percurso agora, então, está relativamente mais tranquilo, mas como sugere a medida incomum da United Airlines, a turbulência ainda pode estar à frente.

O que você precisa saber hoje

  • Volatilidade nos mercados recua: As ações dos EUA caíram na terça-feira. O S&P 500 caiu 0,17%, o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,38% e o Nasdaq Composite teve uma queda marginal de 0,05%. O VIX caiu para cerca de 30 depois de atingir um pico de cerca de 60 na semana passada. O índice regional Stoxx 600 da Europa subiu 1,63%. As ações da LVMH caíram 7,8% após a empresa relatar uma queda de 3% nas vendas do primeiro trimestre, ficando abaixo das expectativas dos analistas para um pequeno crescimento.
  • Nvidia terá charge de US$ 5,5 bilhões: As ações da Nvidia caíram cerca de 6% nas negociações após o expediente, depois que a empresa anunciou que tomará uma charge trimestral de cerca de US$ 5,5 bilhões devido à exportação de unidades de processamento gráfico H20 para a China e outros destinos. Em 9 de abril, o governo dos EUA informou à Nvidia que exigiria uma licença para exportar os chips para a China e outros países, informou a empresa em um registro. O H20 é um chip de IA projetado para a China, em conformidade com as restrições de exportação dos EUA.
  • Controle de terras raras da China: Em meio às tarifas de Trump sobre a China, Pequim impôs, no início deste mês, restrições de exportação a sete elementos-chave de terras raras usados em defesa, energia e tecnologias automotivas. Segundo um relatório do Center for Strategic and International Studies, se os controles comerciais da China resultarem na cessação dessas exportações, os EUA não conseguirão preencher a lacuna — e isso pode ameaçar as capacidades militares de Washington.
  • Estimativas de lucros durante uma recessão: A United Airlines relatou lucros na terça-feira e tomou a medida incomum de apresentar duas perspectivas de lucros. A empresa manteve as expectativas emitidas em janeiro, mas também forneceu estimativas de lucros caso ocorra uma recessão. “A perspectiva da empresa depende do ambiente macroeconômico, que a empresa acredita ser impossível de prever com qualquer grau de confiança este ano”, afirmou a companhia em um registro de valores mobiliários.
  • Inflação na Índia desacelera ainda mais: A taxa de inflação anual da Índia caiu para 3,34% em março, abaixo das expectativas de 3,6% de economistas consultados pela Reuters.

Relatório de vendas no varejo dos EUA pode ser enganoso: O relatório de vendas no varejo dos EUA, divulgado na quarta-feira, deve mostrar números sólidos, já que os consumidores continuam gastando. Os economistas também esperam um bom crescimento. No entanto, os detalhes provavelmente contarão uma história diferente. Aqui está o motivo pelo qual os investidores não devem se deixar enganar pelo número principal, escreveu Jeff Cox, da CNBC.

E por fim…

O mercado de títulos do Tesouro dos EUA, na semana passada, viu investidores fugindo para fora do refúgio seguro, em um movimento incomum que aumentou a turbulência no mercado causada pelas tarifas “recíprocas” do presidente Donald Trump.

Em apenas algumas sessões, o rendimento do Tesouro de 10 anos disparou para 4,592% na sexta-feira, o maior desde fevereiro. Da mesma forma, o rendimento do Tesouro de 30 anos atingiu o maior nível desde novembro de 2023 na quarta-feira passada. Embora os rendimentos tenham caído um pouco desde então, permanecem elevados.

Entre os principais culpados pela venda de títulos estão a China, as seguradoras de vida do Japão, fundos hedge e “vigilantes dos títulos”.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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