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Conheça trajetória do brasileiro que foi escolhido como novo CEO da Coca-Cola

Publicado 10/12/2025 • 20:58 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O executivo brasileiro Henrique Braun, de 57 anos, vai subir ao topo da hierarquia global da Coca-Cola.
  • Braun, que atualmente ocupa o cargo de Diretor de Operações (COO), será também nomeado para o conselho de diretores da empresa.
  • James Quincey, de 60 anos, que liderava a Coca-Cola desde 2017, permanecerá como Presidente-Executivo do conselho.

Valter Campanato/Agência Brasil

Henrique Braun, anunciado como novo CEO da Coca-Cola

O executivo brasileiro Henrique Braun, de 57 anos, vai subir ao topo da hierarquia global da Coca-Cola. Ele sucederá James Quincey como CEO a partir de 31 de março do próximo ano, em um momento crucial em que a gigante de bebidas busca reverter a demanda mais lenta por refrigerantes tradicionais e impulsionar o crescimento em novas categorias.

Braun, que atualmente ocupa o cargo de Diretor de Operações (COO), será também nomeado para o conselho de diretores da empresa. James Quincey, de 60 anos, que liderava a Coca-Cola desde 2017, permanecerá como Presidente-Executivo do conselho.

A promoção do brasileiro, que ingressou na empresa em 1996, é resultado de uma trajetória de três décadas marcada por cargos de crescente responsabilidade em três continentes e na gestão de mercados de alta complexidade.

Ascensão e foco em mercados globais

Henrique Braun é engenheiro agrônomo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e fez se formou Mestre em Ciências (MSc) pela Michigan State University e fez um MBA pela Georgia State University.

Antes de se tornar COO no início de 2025, ele acumulou experiência global e regional na empresa:

  • Presidente para a China e Coreia (2013-2016)
  • Presidente da Coca-Cola Brasil (2016-2020)
  • Presidente para a Coca-Cola América Latina (2020-2022)
  • Presidente de Desenvolvimento Internacional (2022-2024): Responsável por unidades de operação que abrangem a América Latina, Japão, Coreia, China, Mongólia, África, Índia e Oriente Médio.

Em seu novo papel, a Coca-Cola informou que Braun se concentrará em identificar novas oportunidades de crescimento em todo o mundo, preenchendo as necessidades dos consumidores e aprimorando a tecnologia da empresa.

O foco recai sobre a estratégia de se adaptar às mudanças de consumo, que valorizam marcas de água, café e chá em detrimento dos refrigerantes.

Desafios de demanda e o legado de Quincey

A transição de liderança ocorre enquanto a Coca-Cola tenta reverter a desaceleração da demanda. No terceiro trimestre recente, o volume global de caixas unitárias da empresa subiu apenas 1%, após uma queda no trimestre anterior.

O ex-CEO James Quincey havia notado que consumidores de baixa renda estavam comprando menos refrigerantes, o que levou a empresa a lançar versões mais baratas e menores de seus produtos.

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Durante a gestão de Quincey (2017–2025), a Coca-Cola superou a rival PepsiCo, impulsionada, em parte, pelo seu negócio ‘fora das casas’ (restaurantes e cinemas) e pela supervisão de importantes transformações:

  1. Refranqueamento do sistema de engarrafamento.
  2. Estratégia durante a pandemia de Covid-19.
  3. Foco em bebidas percebidas como mais saudáveis.

No acumulado deste ano, as ações da Coca-Cola subiram quase 13%, superando o desempenho da Pepsi.

Contribuições na evolução da Coca-Cola

A trajetória de Braun contou com participação direta na evolução da estratégia da empresa:

  • Diversificação de Portfólio (Europa e Brasil): Como Vice-presidente de Inovação e Operações no Brasil (1996–2013), ele esteve na linha de frente na expansão do portfólio. No período, também atuou como Diretor de bebidas não carbonatadas na Europa, indicando um envolvimento precoce na estratégia de buscar alternativas aos refrigerantes tradicionais (segmento que hoje é o motor de crescimento).
  • Crescimento no Mercado Brasileiro: Durante sua presidência na Coca-Cola Brasil (2016–2020), o mercado brasileiro manteve-se como um dos principais da companhia, fundamental para o desempenho da unidade América Latina, que ele viria a liderar em seguida (2020–2022).

A nomeação de Braun sinaliza a prioridade da Coca-Cola em usar sua experiência global para encontrar caminhos de crescimento, especialmente em mercados emergentes e na adaptação contínua do seu portfólio global de bebidas.

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