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Com mercado pouco explorado, “quiet cool” é aposta da The Growth Brands no Brasil, diz CEO

Publicado 18/06/2025 • 11:57 | Atualizado há 4 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Criada em 2021, a The Growth Brands nasceu após Siqueira vender a marca Oficina Reserva para o grupo Arezzo.
  • Em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (18), Felipe Siqueira, CEO da The Growth Brands, o executivo explicou que a estratégia da companhia é voltada para o segmento de roupas básicas sofisticadas, conhecido como "quiet cool".
  • Segundo o executivo, "não é luxury, mas atende a um mercado maior", com inspiração em marcas internacionais como a Uniqlo.

Criada em 2021, a The Growth Brands nasceu após Siqueira vender a marca Oficina Reserva para o grupo Arezzo. Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira, o CEO Felipe Siqueira contou que a empresa atua investindo e desenvolvendo marcas digitais de moda.

“Já temos participação em três marcas: Camis, Undo for Tomorrow e IQ (moda ciclística). E estamos negociando uma quarta marca, ainda em sigilo”, contou.

A estratégia da companhia é voltada para o segmento de roupas básicas sofisticadas, conhecido como “quiet cool” que, segundo o executivo, “não é luxury, mas atende a um mercado maior”, com inspiração em marcas internacionais como a Uniqlo. Para Siqueira, trata-se de um mercado ainda pouco explorado no Brasil. “É uma das nossas grandes apostas”, afirmou.

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O executivo ainda destacou que 90% da produção das marcas da The Growth Brands ocorre no país, com exceção de matérias-primas específicas, como o cashmere.

Siqueira ainda ressaltou que o comportamento do consumidor brasileiro amadureceu com a pandemia, acelerando o crescimento das marcas nativas digitais. “O consumidor passou a comprar mais online, o que ajudou essas marcas a escalarem mais rápido”, disse.

O executivo ainda destacou que a logística no país ainda é um grande obstáculo, “muito concentrada no modal rodoviário, o que limita a eficiência das entregas.” Outro gargalo apontado por Siqueira é o alto custo do capital no Brasil. “As taxas de juros são elevadas e o mercado de investimento em marcas ainda é pouco desenvolvido”, disse.

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