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‘Com os novos chips Blackwell, queremos transformar a indústria da IA’, afirma diretor da Nvidia no Brasil
Publicado 19/03/2025 • 22:18 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 19/03/2025 • 22:18 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
A Nvidia, gigante do setor de tecnologia, apresentou recentemente sua nova geração de chips voltados para inteligência artificial durante o GTC, evento realizado na Califórnia. A empresa, que vem se destacando no mercado desde a introdução de tecnologias voltadas ao ChatGPT, anunciou inovações que prometem transformar ainda mais a indústria da IA.
O diretor da Nvidia para a América Latina, Marcio Aguiar, falou ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC sobre os lançamentos e os impactos que eles terão em diversas indústrias. Ele também comentou sobre a importância dos novos chips Blackwell e Vera Rubin, além dos planos da Nvidia para continuar avançando nesse mercado altamente competitivo.
Durante o evento, Aguiar destacou a capacidade de processamento dos novos chips, que representam um grande salto em relação às gerações anteriores. Segundo ele, a Nvidia está introduzindo novos conceitos computacionais, especialmente voltados para os modelos de linguagem que estão emergindo no campo da inteligência artificial. A principal aplicação desses avanços, segundo Aguiar, está em atender à demanda crescente de provedores de cloud e plataformas nativas de IA.
Em suas palavras, Aguiar explicou que a Nvidia sempre busca estar à frente do seu tempo e citou como exemplo o lançamento da geração Blackwell, que visa atender às necessidades dos provedores de cloud. “O que nós anunciamos ontem é realmente o futuro da inteligência artificial. A Nvidia sempre trabalha à frente do tempo e, com esses novos chips, queremos trazer mais poder computacional para as empresas que já nasceram na era da IA”, afirmou.
Aguiar também abordou o impacto das novas tecnologias em diversas indústrias, citando áreas como saúde, manufatura e telecomunicações. Ele mencionou como a IA está transformando a forma de trabalho, com a introdução de robôs que realizam tarefas cotidianas de maneira mais eficiente. Além disso, ressaltou o potencial do mercado de IA, que já é estimado em mais de 1 trilhão de dólares, mas com a Nvidia ainda atendendo apenas 20% desse mercado. “Nós estamos apenas começando. Este é um mercado de mais de 1 trilhão de dólares e, hoje, conseguimos endereçar apenas 20% dele”, disse.
A presença da Nvidia na América Latina, especialmente no Brasil, também foi enfatizada por Aguiar, que falou sobre o impacto do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, anunciado pelo governo no final do ano passado. A Nvidia está acelerando mais de 500 empresas no Brasil por meio de seu programa de capacitação, com destaque para os setores de telecomunicações, energia e varejo. Ele ressaltou que a Nvidia está trabalhando para tornar essas empresas mais competitivas, oferecendo tecnologias que podem aprimorar suas operações. “Temos empresas como Petrobras, Magalu, Eletrobras e Mercado Livre adotando a IA para se tornarem mais competitivas”, explicou.
Sobre o futuro, Aguiar antecipou o lançamento de novos chips, como o Vera Rubin, previsto para o segundo semestre de 2026, e falou sobre a postura da Nvidia em continuar inovando. “Temos um compromisso com a inovação. Estamos sempre preparados para o futuro, e nosso roadmap já inclui novos avanços para 2026, com foco no aumento do poder computacional e na redução do consumo energético”, afirmou.
Por fim, Aguiar comentou sobre as oscilações no mercado financeiro e o impacto disso nas ações da Nvidia, que experimentaram uma queda temporária logo após o anúncio dos novos chips. Para ele, essas flutuações são normais e refletem as condições do mercado, especialmente em um cenário geopolítico instável.
Ele, no entanto, garantiu que a Nvidia continua firme em sua trajetória de crescimento. “É normal que as ações oscilem, mas estamos comprometidos com o nosso crescimento. Nos últimos dois anos, nossas ações cresceram mais de 400%, e estamos seguros de que continuaremos a inovar e a liderar o mercado”, concluiu Aguiar.
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