Com tênis de grafeno, startup brasileira fatura R$ 75 milhões e exporta para Europa e EUA
Publicado 13/05/2025 • 17:46 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 13/05/2025 • 17:46 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
A startup brasileira Yuool alcançou R$ 75 milhões em faturamento ao longo de sete anos com a proposta de reinventar o conforto em calçados por meio de tecnologia e sustentabilidade. O principal destaque da empresa é o uso de grafeno, material 200 vezes mais resistente que o aço, na produção de tênis.
Segundo o CEO da empresa, Eduardo Abichequer, a ideia surgiu após a empresa tomar conhecimento de um projeto conduzido pela Universidade Federal de Caxias do Sul. “A gente se uniu a eles e conseguiu implementar o grafeno nos nossos calçados”, afirmou em entrevista ao Money Times, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
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A Yuool mantém operação internacional na Europa há três anos, com vendas para oito países por meio do e-commerce. Nos Estados Unidos, a atuação ocorre há um ano e meio, também via vendas online. A empresa conta ainda com cinco lojas físicas no Brasil: duas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e duas no Rio Grande do Sul.
“O nosso foco está muito no mercado nacional, Europa e Estados Unidos”, apontou Abichequer. Segundo ele, 70% a 80% das vendas vêm do comércio eletrônico, estratégia que mantém o contato direto com o consumidor final.
Desde sua fundação, a Yuool adota práticas sustentáveis na escolha dos materiais e no processo produtivo. A empresa foi a primeira do setor calçadista no Brasil a obter a certificação de Empresa B.
Entre os materiais utilizados estão lã merino importada, garrafas PET recicladas, poliamida biodegradável e bagaço de cana-de-açúcar. A produção é feita no Brasil, com parte das matérias-primas vinda da Itália e do México. “A gente sabia como era feito e sempre imaginou que devia haver um jeito melhor”, declarou o CEO.
Os calçados da Yuool são feitos com tecidos que permitem lavagem em máquina, o que, segundo a empresa, contribui para a durabilidade e conservação dos produtos. A palmilha utiliza tecnologia viscoelástica, semelhante à usada em travesseiros desenvolvidos pela NASA.
A empresa também comercializa o modelo Slide, feito com algodão e PET reciclados, voltado para uso em casa ou no verão. “O cabedal é mais maleável, e isso aumenta o conforto do calçado”, afirmou Abichequer. A taxa de recompra dos clientes ultrapassa 40%.
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