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Cosan: conselho aprova oferta de novas ações ao BTG e Perfin para reduzir dívida e reforçar capital
Publicado 24/10/2025 • 07:44 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 24/10/2025 • 07:44 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
O conselho de administração da Cosan aprovou, na noite de quinta-feira (23), a realização de uma oferta pública de ações que inclui a emissão primária de 1,45 bilhão de papéis ordinários e, segundo comunicado, a operação poderá ser ampliada em até 25%, caso haja demanda adicional.
Os recursos serão destinados à renegociação e pagamento de dívidas, com o objetivo de melhorar a estrutura de capital, reduzir a alavancagem e recompor a flexibilidade financeira da companhia. A empresa informou que não será admitida distribuição parcial e que o preço por ação será definido após o procedimento de bookbuilding.
A oferta inclui esforços de colocação no exterior e, nos Estados Unidos, será restrita a um número limitado de investidores qualificados.
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De acordo com os documentos da operação, o conjunto das ofertas — considerando o preço de ancoragem e o limite de até 2 bilhões de ações ordinárias — poderá resultar em uma captação primária de R$ 10 bilhões. O objetivo é fortalecer o capital da holding, formar uma base de investidores de longo prazo e preservar as boas práticas de governança.
A operação está sujeita a condições usuais de mercado e à liquidação da oferta até 14 de novembro de 2025. O Compromisso de Investimento foi submetido à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) pelos veículos de investimento da Perfin Infra e do BTG Pactual, além de fundos ligados à gestora do banco. Até a aprovação final, os investidores não poderão exercer direitos políticos sobre as ações subscritas.
A Cosan já tem demanda suficiente para cobrir a parcela negociada no mercado. A oferta é ancorada por BTG Pactual, Perfin e family offices ligados à família Ometto, que participam de uma captação de R$ 7,25 bilhões.
O interesse do mercado se manteve elevado mesmo com o lockup de dois anos, que impede a venda de parte das ações no período.
A emissão será feita em duas fases. A primeira, com fechamento previsto para 3 de novembro, envolve R$ 1,8 bilhão (362,5 milhões de ações), ao preço de R$ 5,00 por ação — o mesmo valor da subscrição dos âncoras. Metade dos papéis ficará sujeita ao lockup de dois anos e a outra metade, a um bloqueio de 100 dias.
A segunda oferta, prevista para 11 de novembro, será realizada sem lockup e poderá atingir R$ 2,75 bilhões (550 milhões de ações), conforme o volume subscrito na primeira fase e a eventual utilização de lotes adicionais.
BTG Pactual, Bradesco BBI, Santander, Citi, JPMorgan e Itaú BBA atuam como coordenadores da operação.
Com a nova emissão, o controlador Rubens Ometto permanecerá como sócio majoritário, com 50,01% das ações ordinárias e a presidência do conselho. BTG e Perfin ingressam com participação combinada de 49,99%, e os três sócios passam a deter 55% do capital total da Cosan por meio de um acordo de acionistas.
A oferta marca mais uma etapa do processo de desalavancagem da holding, iniciado em 2023. A Cosan já havia vendido participações na Vale Metais e em usinas da Raízen. No segundo trimestre de 2025, a alavancagem da companhia estava em 3,4 vezes o EBITDA, acima das 2,8 vezes do trimestre anterior.
Com a nova capitalização, a dívida total deve cair de R$ 23,7 bilhões para R$ 13,7 bilhões, incluindo R$ 6,2 bilhões em resgate de ações preferenciais, antes do efeito do consumo de caixa. O objetivo da companhia é eliminar dívidas consideradas fiscalmente ineficientes e retomar a capacidade de investimento em novos projetos.
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