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CSN reduz prejuízo no 2º trimestre e destaca produção recorde em mineração

Publicado 01/08/2025 • 11:39 | Atualizado há 3 dias

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reduziu seu prejuízo em 41,7% no segundo trimestre de 2025.
  • A companhia registrou um EBITDA consolidado de R$ 12,6 bilhões, com margem de 23,5%, resultado impulsionado por ganhos em segmentos como siderurgia, cimentos e logística, mesmo diante da queda no desempenho da mineração.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reduziu seu prejuízo em 41,7% no segundo trimestre de 2025. A companhia registrou um EBITDA consolidado de R$ 12,6 bilhões, com margem de 23,5%, resultado impulsionado por ganhos em segmentos como siderurgia, cimentos e logística, mesmo diante da queda no desempenho da mineração.

A área de mineração registrou recorde de produção, com o maior volume trimestral da história da companhia. Foram embarcadas 11,8 milhões de toneladas no período. A CSN atribui o desempenho à maior eficiência operacional nas minas e na cadeia logística. O custo caixa caiu para menos de US$ 21 por tonelada.

Apesar do aumento no volume, o EBITDA da mineração caiu 36% em relação ao primeiro trimestre, devido à retração no preço do minério de ferro. O valor médio da tonelada passou de US$ 103,64 no 1T25 para US$ 97,76 no 2T25. No fim de 2024, o preço estava em US$ 111,82.

Em teleconferência realizada nesta sexta-feira (1º), um dos porta-vozes da empresa destacou que “esse desempenho reforça a gestão de custos” e que a diversificação das operações contribuiu para compensar pressões de mercado.

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Siderurgia prioriza margem em vez de volume

A CSN informou que a venda de aço caiu 11,5% no trimestre, resultado da decisão de priorizar rentabilidade diante do aumento da competição com produtos importados. A estratégia, segundo a companhia, consistiu em manter preços mesmo com a perda de participação de mercado.

“Optamos por uma política comercial conservadora, priorizando resultado em detrimento de volume”, afirmou o porta-voz. A companhia apresentou crescimento de 70% no EBITDA do setor na comparação anual, com margem de 10,8%.

Cimento e logística sustentam crescimento

No setor de cimentos, o volume de vendas cresceu 8% em relação ao primeiro trimestre, influenciado por sazonalidade favorável e demanda no setor de construção. A margem EBITDA do segmento chegou a 24%.

Na logística, o destaque foi a incorporação da Tora, empresa adquirida recentemente, que contribuiu com R$ 319 milhões em faturamento e R$ 86 milhões em EBITDA. O total do segmento alcançou R$ 519 milhões, com margem de 44,1%. A queda pontual na rentabilidade foi atribuída às características operacionais da Tora, que possui margens inferiores às das operações ferroviárias e portuárias do grupo.

Dívida e fluxo de caixa

A CSN encerrou o trimestre com dívida bruta de 2,1 bilhões de reais, menor que no trimestre anterior. No semestre, a redução acumulada foi de R$ 5,7 bilhões. A alavancagem caiu de 3,33 para 3,24 vezes. A empresa possui caixa de R$ 19,3 bilhões, considerado suficiente para cobrir obrigações dos próximos três anos.

O fluxo de caixa ajustado foi negativo em R$ 1,4 bilhão no trimestre. A empresa relaciona o resultado a maiores investimentos e ao consumo de capital de giro.

A CSN também informou que o projeto de reciclagem de capital da CSN Infraestrutura está na fase final de escolha do banco que liderará a negociação. A expectativa é de avanço ainda este ano.

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