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Depois de recordes, indústria do alumínio enfrenta incertezas em 2025; veja números
Publicado 18/07/2025 • 18:34 | Atualizado há 4 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 18/07/2025 • 18:34 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
                            Pixabay.
O faturamento do setor de alumínio atingiu R$ 159,3 bilhões, com alta de 21% em relação ao ano anterior, segundo a ABAL.
A indústria brasileira do alumínio registrou, em 2024, os maiores valores da série histórica nos indicadores de faturamento, investimentos, arrecadação de tributos e consumo per capita. As informações constam na edição mais recente do Anuário Estatístico da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
O faturamento do setor atingiu R$ 159,3 bilhões, com alta de 21% em relação ao ano anterior. Os investimentos brutos somaram R$ 6,4 bilhões, um crescimento de 16%. A arrecadação de tributos foi de R$ 53,8 bilhões.
O consumo per capita subiu de 7,8 kg para 8,8 kg por habitante, acompanhado por um consumo interno recorde de 1,9 milhão de toneladas de produtos de alumínio, crescimento de 13,5% sobre 2023.
“O setor tem respondido à demanda crescente de setores estratégicos como transportes, embalagens, construção civil e eletricidade, com investimentos consistentes, inovação e geração de valor”, disse Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL, em comunicado à imprensa.
A produção de alumínio primário cresceu 8,8% em 2024, totalizando 1,1 milhão de toneladas, colocando o Brasil na nona posição do ranking global. O alumínio reciclado representou 57% do consumo nacional, com 1,1 milhão de toneladas de sucata reaproveitada.
O setor de embalagens manteve a liderança no consumo de produtos transformados de alumínio, com aumento de 8,1% em relação a 2023. A construção civil apresentou o maior crescimento percentual, com alta de 21,7%, seguida pelos setores elétrico (18,9%), máquinas e equipamentos (15,1%), transportes (11,1%) e bens de consumo (9,3%).
A cadeia do alumínio representou 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 6,4% do PIB industrial. A balança comercial registrou superávit de US$ 3,4 bilhões, crescimento de 25% frente a 2023, impulsionado pelas exportações de alumina, que representaram 65% do valor exportado.
Ao considerar apenas o alumínio e seus produtos, o saldo foi negativo em cerca de US$ 458 milhões, refletindo o foco da produção no atendimento ao mercado interno.
Leia mais:
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Dados do primeiro trimestre de 2025 mostram aumento de 8,5% no consumo doméstico de produtos de alumínio, em comparação com o mesmo período de 2024, totalizando 482,6 mil toneladas. O consumo de produtos nacionais cresceu 6,6%, enquanto as importações aumentaram 24,4% e as exportações caíram 14,4%.
Esse cenário, somado a novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, gerou preocupações no setor.
“A escalada recente de medidas protecionistas ao redor do mundo exige respostas ágeis, pontuais e equilibradas, que preservem a atratividade do Brasil como destino de investimentos e garantam a efetividade das políticas industriais em curso”, afirmou Donas.
A ABAL defende ações coordenadas para fortalecer a competitividade da indústria nacional, com foco em isonomia regulatória, previsibilidade para investidores e estímulo à produção local.
“Seguimos cautelosamente otimistas para 2025, mas preocupados com a volatilidade do mercado internacional. O setor tem demonstrado enorme capacidade de superação, mas os riscos à frente são concretos e exigem vigilância e respostas estratégicas”, concluiu Donas.
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