Disney supera estimativas com avanço inesperado no streaming
Publicado 07/05/2025 • 10:03 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 07/05/2025 • 10:03 | Atualizado há 17 horas
KEY POINTS
Foto: Divulgação
A Disney divulgou nesta quarta-feira (7) os resultados do segundo trimestre fiscal, superando as projeções de lucro e receita, impulsionada pelo crescimento acima do esperado no número de assinantes da plataforma de streaming Disney+.
A empresa também revisou para cima parte das projeções para o ano fiscal de 2025 e apresentou crescimento de receita em todos os seus três segmentos de negócios.
As ações da Disney subiram cerca de 6% nas negociações do pré-mercado nesta quarta-feira.
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A companhia, que anteriormente havia indicado que esperava uma queda no número de assinantes do Disney+ durante o trimestre, informou um aumento de 1,4 milhão de assinaturas no seu principal serviço, elevando a base global para 126 milhões de usuários. Analistas de Wall Street, segundo a StreetAccount, esperavam 123,35 milhões de assinantes.
A Disney projeta um leve aumento no número de assinantes no trimestre atual.
A receita do segmento direto ao consumidor subiu para US$ 6,12 bilhões, um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, o crescimento foi impulsionado pelos preços mais altos e pelo aumento no número de assinantes.
Veja abaixo os principais números reportados pela Disney no período encerrado em 29 de março, comparados às expectativas de Wall Street, segundo a LSEG:
A Disney agora projeta um lucro ajustado por ação de US$ 5,75 para o ano fiscal completo, um aumento de 16% em relação a 2024. Anteriormente, a empresa estimava um crescimento de um dígito alto nesse indicador.
O lucro líquido da Disney no trimestre mais recente subiu para US$ 3,28 bilhões, ou US$ 1,81 por ação, revertendo o prejuízo de US$ 20 milhões (1 centavo por ação) registrado no mesmo trimestre do ano passado.
Considerando ajuste por itens não recorrentes, como a resolução de uma questão tributária, entre outros, o lucro por ação ajustado ficou em US$ 1,45.
A receita total da empresa cresceu 7% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 23,62 bilhões.
A receita do segmento de entretenimento (que inclui redes tradicionais de TV, streaming direto ao consumidor e filmes) aumentou 9% no comparativo anual, somando US$ 10,68 bilhões, impulsionada pelo bom desempenho dos lançamentos do inverno.
Apesar do desempenho abaixo do esperado de “Branca de Neve” e “Capitão América: Admirável Mundo Novo”, os lançamentos de 2024 “Mufasa: O Rei Leão” e “Moana 2” impulsionaram as vendas de conteúdo e as receitas de licenciamento.
As redes lineares continuaram a pesar sobre os resultados gerais, com a receita caindo 13%, para US$ 2,42 bilhões.
Já o segmento esportivo da Disney, composto principalmente pela ESPN, teve um aumento de 5% na receita, totalizando US$ 4,53 bilhões, graças ao crescimento das receitas publicitárias. A empresa transmitiu três jogos adicionais dos playoffs do futebol americano universitário (College Football Playoff) e mais uma partida da NFL no trimestre, o que resultou em maiores taxas de publicidade e audiência.
Para o ano fiscal de 2025, a Disney afirmou nesta quarta-feira que espera um crescimento de 18% no lucro operacional do segmento esportivo em relação ao ano anterior, acima da previsão anterior de 13%.
No segmento de experiências, que inclui parques, cruzeiros, resorts e produtos de consumo, a receita cresceu 6% no trimestre, somando US$ 8,89 bilhões.
Os parques temáticos nos Estados Unidos tiveram crescimento de 9% na receita, atingindo US$ 6,5 bilhões, enquanto os parques internacionais registraram queda de 5%, para US$ 1,44 bilhão.
Segundo a empresa, o aumento na receita se deve ao maior gasto por visitante nos parques domésticos e ao crescimento no volume de passageiros nos cruzeiros, impulsionado pelo lançamento do navio Disney Treasure.
A divisão de produtos de consumo teve alta de 4% na receita, totalizando US$ 949 milhões, impulsionada principalmente pelo aumento nas receitas de licenciamento do novo videogame Marvel Rivals.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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