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Preços do petróleo caem 3% com cessar-fogo entre Irã e Israel, reduzindo temores sobre o fechamento do Estreito de Ormuz
Publicado 24/06/2025 • 08:38 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/06/2025 • 08:38 | Atualizado há 2 meses
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Plataforma de petróleo
Pixabay
Os contratos futuros de petróleo recuaram fortemente nesta terça-feira (24), após o anúncio de um cessar-fogo entre Irã e Israel começar a aliviar as preocupações dos investidores com possíveis interrupções no fornecimento e no transporte na rica região petrolífera do Oriente Médio.
O contrato Brent da Ice, com vencimento em agosto, era negociado a US$ 69,13 por barril às 10h19 (horário de Londres), uma queda de 3,29% em relação à sessão anterior. O contrato WTI da Nymex para agosto era cotado a US$ 66,25 por barril, 3,3% abaixo do fechamento de segunda-feira.
Os preços do petróleo haviam subido cerca de 10% desde o início das hostilidades entre Irã e Israel, em meados de junho, agravadas nos últimos dias pelo envolvimento militar direto dos Estados Unidos e pelo ataque de retaliação do Irã contra uma base americana no Catar.
Os contratos futuros recuaram após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar durante a madrugada um cessar-fogo entre Irã e Israel, apesar das dúvidas que ainda persistem sobre sua implementação e sobre o futuro do programa nuclear iraniano — apontado como o principal motivo das recentes tensões por Israel e pelos EUA.
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Durante os confrontos, havia risco para o fornecimento de petróleo tanto do Irã, que produziu 3,3 milhões de barris por dia em maio, segundo o relatório mensal do mercado de petróleo da Opep divulgado em junho, com dados de fontes independentes, quanto de toda a região do Oriente Médio, caso o conflito se espalhasse.
Os investidores também acompanhavam de perto a possibilidade de o Irã fechar o Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã, uma rota essencial para os embarques de petróleo iranianos e de outros países do Oriente Médio, incluindo a Arábia Saudita (maior exportadora mundial), Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuwait e Bahrein.
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No domingo, o parlamento iraniano aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, segundo reportagem da estatal iraniana Press TV, informação que a CNBC não conseguiu verificar de forma independente. No entanto, a decisão final cabe ao Conselho de Segurança Nacional do país.
“O possível fechamento do Estreito de Ormuz ainda representa um risco secundário, na nossa avaliação, mas mantemos a visão de que os preços do petróleo superariam os US$ 100 por barril nesse cenário, devido às poucas alternativas para contornar essa passagem estreita e às limitações que isso imporia à comercialização da capacidade de produção ociosa”, afirmaram analistas do Barclays em nota publicada nesta terça-feira, pouco depois do anúncio do cessar-fogo por Trump.
Os analistas acrescentaram ainda que os preços do petróleo ficaram pressionados porque “o risco de um conflito regional mais amplo não se concretizou, apesar da ação dos EUA contra instalações nucleares iranianas”.
Diante do risco para a oferta, a Agência Internacional de Energia já havia informado que conta com 1,2 bilhão de barris em reservas de emergência que poderia utilizar, se necessário.
Como parte de uma estratégia definida antes da escalada entre Irã e Israel, alguns produtores da influente aliança Opep+ também vêm aumentando a produção e dispõem de volumes adicionais que poderiam ser disponibilizados ao mercado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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