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“Esse R$ 1,5 bilhão vem para dar colchão de tempo”, diz analista sobre capitalização do Banco Master

Publicado 28/05/2025 • 10:44 | Atualizado há 2 dias

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O BTG Pactual concluiu a compra de um portfólio de ativos pessoais de Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, por R$ 1,5 bilhão. A operação foi comunicada ao mercado e envolve participações em empresas, imóveis e precatórios.
  • Segundo Hugo Queiroz, diretor de gestão da L4 Capital, o valor "vem para dar aquele colchão de tempo para que se liquide essas operações sem que se use fundo garantidor ou se questione, eventualmente, uma iliquidez e insolvência do banco". Ele avalia que a capitalização contribui para reorganizar a estrutura financeira da instituição.

O BTG Pactual concluiu a compra de um portfólio de ativos pessoais de Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, por R$ 1,5 bilhão. A operação foi comunicada ao mercado e envolve participações em empresas, imóveis e precatórios.

Segundo Hugo Queiroz, diretor de gestão da L4 Capital, o valor “vem para dar aquele colchão de tempo para que se liquide essas operações sem que se use fundo garantidor ou se questione, eventualmente, uma iliquidez e insolvência do banco”. Ele avalia que a capitalização contribui para reorganizar a estrutura financeira da instituição.

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Portfólio adquirido inclui participações em Light e Méliuz

Entre os ativos comprados pelo BTG estão 15% do capital social da Light, 8% da Méliuz, participações inferiores a 5% em outras companhias, imóveis — como o Hotel Fasano, no Itaim — e precatórios. A operação não inclui participação direta do BTG no Banco Master.

Daniel Vorcaro, responsável pela venda, comprometeu-se a repassar integralmente o valor ao Banco Master. A medida integra a estratégia de capitalizar a instituição e viabilizar a aprovação da venda de 58% do seu capital para o Banco de Brasília (BRB).

Capitalização reduz riscos e facilita aprovação regulatória

Para Hugo Queiroz, a operação reduz o risco de contágio no sistema financeiro. Segundo ele, o Banco Central já vinha solicitando reforço de capital do Banco Master devido ao excesso de alavancagem e ativos com baixa liquidez.

Queiroz afirmou que “existiam algumas operações, alguns lastros de capital acima do permitido regulatório e esse excedente, junto com uma alavancagem mais alta da instituição, trouxe a esse momento de reorganização”.

A capitalização, segundo ele, permite que a venda ao BRB ocorra sem o repasse de ativos problemáticos, como precatórios e operações de mercado de capitais mais arriscadas.

BRB seguirá como banco regional e Vorcaro manterá controle

A negociação prevê que o BRB compre 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais do Banco Master, somando 58% de participação, enquanto Vorcaro continuará como controlador.

Questionado sobre o impacto do aporte na dinâmica acionária, Queiroz respondeu: “Não altera essa construção. O risco diminuiu agora com esse aporte de R$ 1,5 bilhão e com certeza facilita a negociação da parte que tenha sentido para o banco regional, sem abrir questionamentos no futuro”.

Sinergias e limitações no perfil de atuação

O diretor da L4 Capital pontuou que a operação lembra transações anteriores no setor, como a venda do Banco Pan-Americano e do Banco Votorantim. Destacou ainda que o BRB deve manter governança rigorosa e evitar operações de maior risco. “Acredito que o Banco Regional deva segurar essas operações porque não é o DNA dele nem o know-how”, disse.

Queiroz acrescentou que a carteira adquirida pelo BTG apresenta sinergias com seu portfólio atual e potencial de capilaridade. Entre os destaques, mencionou os ativos imobiliários, a participação na Light e o movimento recente no setor de criptoativos.

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