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‘Estamos todos meio em choque’; projeções positivas de receita da Oracle deixam analistas boquiabertos
Publicado 10/09/2025 • 12:00 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 10/09/2025 • 12:00 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Reprodução Facebook/Oracle
Fachada da Oracle
Enquanto as ações da Oracle disparavam após o relatório de lucros da empresa na terça-feira, os analistas se mostravam entusiasmados com os números e as perspectivas da companhia em inteligência artificial.
John DiFucci, da Guggenheim Securities, disse estar “impressionado”. Derrick Wood, da TD Cowen, chamou de “trimestre memorável”. E Brad Zelnick, do Deutsche Bank, disse: “Estamos todos meio em choque, de uma forma muito boa.”
Foi assim que os analistas abriram seus comentários e perguntas durante a teleconferência trimestral da Oracle na terça-feira, enquanto o preço das ações disparava 28% no pós-mercado. A fornecedora de software havia acabado de reportar lucro e receita abaixo do esperado, mas ninguém estava prestando atenção a isso.
Wall Street estava totalmente focada nos números projetados da Oracle e em sua trajetória de crescimento massiva, agora visível graças ao seu negócio de infraestrutura em nuvem em expansão e a uma série de novos contratos de inteligência artificial.
“Não há evidência melhor de uma mudança sísmica acontecendo na computação do que esses resultados que vocês acabaram de apresentar”, disse Zelnick na teleconferência de lucros.
Analistas costumam ser efusivos em seus elogios às empresas durante teleconferências de lucros, especialmente quando os resultados superam expectativas ou a previsão é particularmente impressionante.
Executivos estão acostumados a receber parabéns por trimestres excelentes. Mas a última teleconferência da Oracle foi diferente, e os investidores sabiam o porquê. Com base no movimento pós-mercado, as ações da Oracle estão prestes a disparar mais na quarta-feira do que em qualquer outra sessão desde o boom das dot-com em 1999.
E as ações, negociadas a US$ 310 no mercado estendido, estão prestes a ultrapassar seu fechamento recorde de US$ 256,43, atingido no mês passado. A capitalização de mercado da Oracle ultrapassaria US$ 870 bilhões.
A empolgação gira principalmente em torno da infraestrutura em nuvem, onde a Oracle compete com Amazon, Microsoft e Google. A Oracle disse que a receita neste ano fiscal nesse segmento saltará 77%, de US$ 10 bilhões para US$ 18 bilhões.
No ano fiscal de 2027, o valor quase dobrará para US$ 32 bilhões, antes de atingir US$ 73 bilhões, US$ 114 bilhões e US$ 144 bilhões nos três anos subsequentes. A CEO Safra Catz disse no relatório de lucros que a empresa assinou quatro contratos de bilhões de dólares com três clientes diferentes no trimestre.
A OpenAI disse durante o trimestre que concordou em desenvolver 4,5 gigawatts de capacidade de data centers nos EUA com a Oracle. As obrigações de desempenho remanescentes da Oracle, uma medida da receita contratada ainda não reconhecida, dispararam para US$ 455 bilhões, um aumento de 359% em relação ao ano anterior.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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