O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou nesta segunda-feira (18), em entrevista ao Jornal Times Brasil – Exclusivo CNBC, que, com a aquisição do Banco Master, o conglomerado deve atingir cerca de 15 milhões de clientes de imediato, número que pode chegar a 25 milhões nos próximos cinco anos.
“Nosso plano de negócio desenha que devemos nos tornar um conglomerado com aproximadamente R$ 225 bilhões em ativos em cinco anos, com crescimento de dois milhões de clientes por ano”, disse Costa.
Dependência da aprovação legislativa
O executivo ressaltou que a operação ainda depende de um passo crucial previsto para os pr´ximos dias: a votação do projeto de lei na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
“O que a gente espera é que amanhã (terça), na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a gente possa ter uma discussão estruturada do projeto de lei e que essa lei seja aprovada o mais rápido possível”, afirmou.
Segundo Costa, a aprovação fortalece o arcabouço legal e garante a base jurídica necessária para avançar no processo de incorporação.
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A operação já teve seus termos definidos entre BRB, Banco Master e Banco Central. O acordo firmado pelo BRB prevê a compra de 58% do capital social do Banco Master, sendo 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais. A operação ainda precisa do aval do Banco Central (BC), responsável pela análise final.
Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, em um primeiro momento não haverá mudanças significativas para os correntistas. As alterações devem ser sentidas apenas após a conclusão da integração, quando os clientes terão acesso a um portfólio ampliado de produtos e serviços.
“Esse banco maior, com mais produtos, vai permitir que o cliente seja atendido de uma maneira melhor e com melhores condições”, afirmou Costa.
Sinergia
O executivo destacou ainda a complementariedade entre as duas instituições. Enquanto o BRB tem atuação mais forte em crédito imobiliário, consignado, cartões e seguros, o Master é consolidado em câmbio, mercado de capitais e grandes empresas.
“Essa junção de um banco com característica de varejo e um banco com característica de operações estruturadas termina fazendo um banco mais completo”, avaliou Costa.
Segundo ele, a integração também vai impulsionar a digitalização dos serviços. O BRB, de perfil mais tradicional, deve incorporar a experiência tecnológica do Master e do Will Bank, seu braço digital.
“Esse conjunto de plataformas, uma atuação e uma infraestrutura mais em nuvem, uma lógica de fintech que o Will Bank e o Master carregam, vão ajudar na nossa transformação digital”, afirmou.
A compra deve ainda ampliar a presença do BRB no Nordeste. Hoje, o banco já administra folhas de pagamento em João Pessoa e, em breve, passará a atuar também em Maceió. O Will Bank, por sua vez, tem forte penetração entre as classes C e D da região.
“Veja que há uma complementariedade da atuação, seja com servidor público, empresas ou clientes do setor privado que vêm do mundo digital”, disse.
Costa concluiu ressaltando que o objetivo é transformar o BRB em um banco nacional de referência:
“Nosso objetivo é ser o principal banco de relacionamento dos nossos clientes, com atuação diversificada e presença no país inteiro”.
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