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SUN VALLEY, IDAHO - 8 DE JULHO: O CEO da OpenAI, Sam Altman, fala com a imprensa ao chegar ao Sun Valley Lodge para a Conferência Allen & Company Sun Valley, em 8 de julho de 2025, em Sun Valley, Idaho. Todos os anos, algumas das figuras mais ricas e poderosas do mundo, das esferas da mídia, finanças, tecnologia e política, se reúnem no Sun Valley Resort para a conferência exclusiva de uma semana, organizada pelo banco de investimentos boutique Allen & Co. (Foto de Kevin Dietsch / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

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EXCLUSIVO: Presidente do BRB diz que, com aquisição do Banco Master, conglomerado deve atingir ’25 milhões de clientes e R$ 225 bilhões em ativos em 5 anos’

Publicado 18/08/2025 • 22:11 | Atualizado há 1 hora

Da Redação

KEY POINTS

  • O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou que, com a aquisição do Banco Master, o conglomerado deve atingir cerca de 15 milhões de clientes de imediato e 25 milhões nos próximos cinco anos.
  • “Nosso plano de negócio desenha que devemos nos tornar um conglomerado com aproximadamente R$ 225 bilhões em ativos em cinco anos, com crescimento de dois milhões de clientes por ano”, disse Costa.
  • O executivo ressaltou que a operação ainda depende de um passo crucial previsto para esta semana: a votação do projeto de lei na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou nesta segunda-feira (18), em entrevista ao Jornal Times Brasil – Exclusivo CNBC, que, com a aquisição do Banco Master, o conglomerado deve atingir cerca de 15 milhões de clientes de imediato, número que pode chegar a 25 milhões nos próximos cinco anos.

“Nosso plano de negócio desenha que devemos nos tornar um conglomerado com aproximadamente R$ 225 bilhões em ativos em cinco anos, com crescimento de dois milhões de clientes por ano”, disse Costa.

Dependência da aprovação legislativa

O executivo ressaltou que a operação ainda depende de um passo crucial previsto para os pr´ximos dias: a votação do projeto de lei na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

“O que a gente espera é que amanhã (terça), na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a gente possa ter uma discussão estruturada do projeto de lei e que essa lei seja aprovada o mais rápido possível”, afirmou.

Segundo Costa, a aprovação fortalece o arcabouço legal e garante a base jurídica necessária para avançar no processo de incorporação.

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A operação já teve seus termos definidos entre BRB, Banco Master e Banco Central. O acordo firmado pelo BRB prevê a compra de 58% do capital social do Banco Master, sendo 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais. A operação ainda precisa do aval do Banco Central (BC), responsável pela análise final.

Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, em um primeiro momento não haverá mudanças significativas para os correntistas. As alterações devem ser sentidas apenas após a conclusão da integração, quando os clientes terão acesso a um portfólio ampliado de produtos e serviços.

“Esse banco maior, com mais produtos, vai permitir que o cliente seja atendido de uma maneira melhor e com melhores condições”, afirmou Costa.

Sinergia

O executivo destacou ainda a complementariedade entre as duas instituições. Enquanto o BRB tem atuação mais forte em crédito imobiliário, consignado, cartões e seguros, o Master é consolidado em câmbio, mercado de capitais e grandes empresas.

“Essa junção de um banco com característica de varejo e um banco com característica de operações estruturadas termina fazendo um banco mais completo”, avaliou Costa.

Segundo ele, a integração também vai impulsionar a digitalização dos serviços. O BRB, de perfil mais tradicional, deve incorporar a experiência tecnológica do Master e do Will Bank, seu braço digital.

“Esse conjunto de plataformas, uma atuação e uma infraestrutura mais em nuvem, uma lógica de fintech que o Will Bank e o Master carregam, vão ajudar na nossa transformação digital”, afirmou.

A compra deve ainda ampliar a presença do BRB no Nordeste. Hoje, o banco já administra folhas de pagamento em João Pessoa e, em breve, passará a atuar também em Maceió. O Will Bank, por sua vez, tem forte penetração entre as classes C e D da região.

“Veja que há uma complementariedade da atuação, seja com servidor público, empresas ou clientes do setor privado que vêm do mundo digital”, disse.

Costa concluiu ressaltando que o objetivo é transformar o BRB em um banco nacional de referência:

“Nosso objetivo é ser o principal banco de relacionamento dos nossos clientes, com atuação diversificada e presença no país inteiro”.

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