A fabricante de carros de luxo Ferrari divulgou, nesta terça-feira (4), um aumento significativo no lucro líquido anual, citando seus produtos fortes e a crescente demanda por personalizações dos veículos.
A Ferrari registrou um lucro líquido de 1,53 bilhão de euros (US$ 1,58 bilhão) no período de 2024, refletindo um aumento de 21% em relação ao ano anterior.
Outros destaques financeiros:
- A receita líquida anual foi de 6,7 bilhões de euros, um crescimento de quase 12% em relação ao ano anterior.
- O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de 2,56 bilhões de euros, contra 2,28 bilhões de euros no ano anterior.
- As ações da empresa listadas em Milão subiram 3,4% após a divulgação dos resultados, revertendo perdas anteriores.
- Já as ações listadas nos EUA registraram alta de mais de 3%.
A Ferrari afirmou que espera um aumento de aproximadamente 5% nas receitas líquidas em 2025, ultrapassando os 7 bilhões de euros, após ter cumprido suas metas em 2024.
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A empresa italiana também projetou um crescimento de pelo menos 5% em seus lucros operacionais — o lucro ajustado antes de juros, depreciação e amortização — neste ano.
“A qualidade das receitas em relação ao volume: acredito que isso explica da melhor forma nossos resultados financeiros excepcionais em 2024, graças a uma combinação de produtos forte e a uma demanda crescente por personalizações”, afirmou Benedetto Vigna, CEO da Ferrari, em um comunicado que acompanhou os resultados.
“Com base nesses alicerces sólidos, esperamos um crescimento robusto em 2025, o que nos permitirá alcançar, com um ano de antecedência, a meta mais alta de rentabilidade para 2026”, acrescentou.
Analistas afirmaram no final do ano passado que a Ferrari deverá ser uma exceção no setor automotivo europeu, mesmo com muitas montadoras sendo pressionadas pelas tarifas dos EUA.
A Ferrari, que produz seus carros exclusivamente na Itália, é vista como bem posicionada para repassar qualquer aumento de preços, caso o presidente dos EUA, Donald Trump, cumpra sua promessa de aplicar tarifas mais altas sobre a União Europeia.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC
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